Ontem (03/10), as cotações fecharam com queda. Na sessão europeia, o euro caiu para 1,1560 e, na dos EUA, para 1,1465. A queda foi provocada pelos dados positivos sobre a economia dos EUA e pela alta dos rendimentos dos títulos da dívida do tesouro a dez anos.
O número de postos de trabalho no setor privado (ADP) e o índice de atividade empresarial na área de serviços superaram as expectativas do mercado. Os rendimentos dos títulos do Tesouro Americano subiram para 3,17%; na Ásia, chegaram a 3,21%. Não excluo a hipótese de que isso tenha ocorrido em função da declaração do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) de que o banco ainda está distante de taxas de juros equilibradas, indicando uma política econômica mais austera para o ano que vem.
De acordo com o relatório Automatic Data Processing (ADP), em setembro houve um aumento de 230 mil postos de trabalho nos EUA (projeção: +185 mil; prévio: de 163 mil para 168).
O índice de atividade empresarial na área de serviço nos EUA, calculado pelo ISM, em setembro, foi de 61,6 pontos, apresentando significativa alta em comparação com agosto, 58,6.
Nessa semana, minha antena parece não ter sintonizado bem a frequência do mercado. Se eu não comprender bem, não farei projeções. Como o mercado está oscilando muito diante das declarações das autoridades, eu inseri o gráfico diário na análise do par. Nele dá para ver bem que os vendedores mantêm a cotação abaixo da linha inferior do canal A-A.
No momento, ela passa pelo nível 1,1450, enquanto a linha de tendência passa por 1,1390. Se considerarmos o ritmo da queda do euro em relação ao dólar, então o preço logo vai cruzar a linha de tendência (TR a partir de 1,0340) na região dos 1,14. Pelo Fibonacci, a correção se deu acima dos 61,8%, com alta de 1,1301 para 1,1815. O fibo de 76,4% está em 1,1420 (próxima da linha de tendência). Podemos esperar rebotes a partir dessa zona.