Ontem, 01/11, a cotação do euro fechou com uma alta de 0,85% (+96 pips). O preço manteve uma trajetória ascendente durante três sessões. O euro se valorizou contra o dólar americano na esteira dos lucros da libra, favorecido ainda pelo enfraquecimento generalizado do dólar por conta da queda dos rendimentos dos títulos da dívida pública e dos dados fracos do setor industrial dos EUA. Inicialmente essa desvalorização do dólar foi provocada pela dinâmica do dólar neozelandês e da libra, seguidos pelas demais moedas.
O Banco da Inglaterra destacou que, no ano que vem, a taxa de juros pode subir mais rápido, caso o Brexit se conclua com um acordo comercial. Segundo o presidente do banco, Carney, este é o cenário mais provável.
O Índice de Gestores de Compras (PMI) no setor industrial, do ISM, foi de 57,7 (projeção: 59; prévio: 59,8). Ele pressionou ainda mais o dólar, que chegou a se valorizar na sessão da Ásia.
Os compradores começaram bem o mês. A linha de tendência foi rompida e o preço foi arremessado a partir dos canais A-A e B-B. A alta das cotações perdeu fôlego próximo do grau 112.
Hoje será divulgado o relatório Non-Farm Payrolls, sobre o mercado de trabalho não agropecuário dos EUA. Nessa data, evito fazer previsões, tendo em vista a imprevisibilidade desse indicador. Caso alguém queira negociar até a divulgação do relatório, é possível considerar o nível 1,1433 (grau 112). Se o preço logo rumar para o sul, dá para esquecer as posições curtas e esperar com calma a divulgação do relatório.
Não considero um aumento no par, pois para mim, a zona 112-135 é uma zona de reversão.
A linha de tendência diária passa pelo nível 1,1457. Fiquem atentos. Se os dados do relatório se revelarem melhores do que as expectativas do mercado, então o par euro/dólar pode cair até 1,1350 (grau 67), sem necessariamente atingir à linha de tendência antes.