Na sexta-feira (28), a cotação do euro fechou em queda. No início da sessão europeia, a cotação caiu para 1,1570, diante das preocupações em relação ao tema do orçamento da Itália para 2019. Os investidores temem que o déficit do orçamento chegue a 2,4% do PIB, quase o dobro do planejado (1,6%). O índice italiano FTSE MIB caiu 3,72%.
Na sessão dos EUA, o euro se recuperou contra o dólar, chegando a 1,1630. Até o encerramento das posições curtas, na véspera do fim de semana, o dólar canadense teve uma significativa valorização, puxado pelos comentários do presidente do banco central do Canadá. Ele deu sinais de aumento na taxa de juros neste mês e de dados positivos em relação ao PIB do país.
Análise técnica
A queda do par euro/dólar parou um pouco abaixo do grau 180 na linha da média móvel D3 (azul). O rebote para cima levou a cotação até o grau 45.
Na Ásia, as cotações do euro abriram com queda. Acredito que a correção continuará até 1,1650. Até a sessão dos EUA, a linha da média móvel deve se acproximar desse nível, criando uma resistência aos compradores.
Não considero hoje uma queda abaixo de 1,1570. Não há indicação dela nas velas horárias, no padrão do gráfico ou nas estruturas das ondas. Se o euro se valorizar até 1,1650, conforme o prognóstico, então é preciso ocorrer um impulso nos cruzados do euro.
Caso o euro fique sob pressão, e as principais moedas se prepararem para uma queda em relação ao dólar, então será possível abrir posições curtas a partir de 1,1650. Esse nível é um exemplo. Se as cotações se aproximarem dele novamente, será necessário reavaliar as condições de venda. Diante de uma correção geral do dólar, o preço do par pode chegar até 1,1685.