Na terça-feira (13/3), as cotações do par euro/dólar fecharam em alta. O euro valorizou-se frente ao dólar em 0,47%, até 1,2389. Houve forte volatilidade na sessão dos EUA, provocada pelos dados oficiais de inflação e pela demissão de R. Tillerson, secretário de Estado dos EUA.
Em seu lugar, foi apontado o diretor da CIA, M. Pompeo. A substituição na administração pressionou o dólar e os índices da bolsa. A rentabilidade do US10Y caiu de 2,88% para 2,8330%.
O IPC confirmou os prognósticos do mercado, embora o ritmo do crescimento dos preços tenha caído depois de um acentuado crescimento em janeiro. Com esses dados, é pouco provável que o Fed aumente a taxa de juros quatro vezes neste ano.
O índice de preços ao consumidor (fev.) subiu 0,2% ao mês e 1,8% ao ano (prognóstico: 0,2% e 1,8%; antes: 0,5 ao mês e 1,8% ao ano). O indicador mensal ficou bem abaixo do indicado anteriormente.
O objetivo de ontem foi atingido. Os compradores encontraram resistência no grau 90, e a partir daí houve rebote na região de 1,2340. As cotações encerraram próximo do grau 112.
O fortalecimento do euro foi provocado pela decisão de Trump de demitir Tillerson. Como já foi indicado um substituto para ele, a notícia já exauriu seu impacto no mercado. Considerando o padrão de 8 de março, é possível que o preço retorne com tranquilidade ao nível 1,2446. Para que os compradores retornem a esse nível, eles precisam atravessar a linha de tendência na região 1,2450.
Hoje há muitos discursos na pauta do BCE; por isso, não considero um rompimento da linha. Acredito que os compradores testarão a linha de tendência em 1,2390. Se o preço cair abaixo de 1,2390, então aumenta-se o risco de uma queda até o grau 45, para 1,2356. Até lá, há o suporte da linha de equilíbrio.