Sempre dando aquele giro pelo velho continente, e não é que a tartaruga segue avançando?! Pois é não sei o que se passa com o mundo, mas parece que a economia recomeçou a andar. Aliás a tartaruga segue avançando bem!
Último dado de produção industrial surpreendeu pelo lado positivo.
Veja você que até a Itália esta avançando!
E lembram que comentei que aquele risco de deflação começava a ser colocado de lado? Lá no final de outubro comentei disso: EUROPA – DE REPENTE AS COISAS MUDAM DE LUGAR
Deflator do PMI mostra que preços tem avançado também, abrindo espaço para algum aperto monetário por lá. Já que juros baixos não funcionaram, quem sabe juros altos? Vai que né?! rs
Mas a tartaruga tem o seu calcanhar de aquiles. Qual? Endividamento alto proporcionalmente ao PIB, o que certamente coloca um teto na capacidade de sustentação de um patamar de crescimento maior por lá.
E no cômputo total, digamos que no balanço de oportunidades/riscos, sigo achando que o continente europeu não está atrativo. Por quê?
Simples primeiro, ainda temos incertezas quanto ao futuro do centro econômico europeu com o Brexit. Essa semana agora, na terça a “dona Terê” (Theresa May a primeira ministra) irá dar detalhes de procedimentos acerca do Brexit, mas as incertezas persistem.
Não a toa o pound buscou mínimas contra o dólar recentemente.
Outro receio ENORME se refere as eleições que teremos ao longo do ano por lá. Temos Holanda, França e Alemanha. A grande possibilidade de crescimento de partidos e candidatos nacionalistas e/ou de extrema direita assusta e enfraquece a tênue união europeia.
Veja que na Itália, o partido Five Star Movement (M5S) tem visto crescer seu apoio popular:
Mas é interessante notar que as pesquisas mostram que grande parte dos europeus não quer a dissolução do bloco. Dá uma olhada nessa pesquisa:
Ok Who cares ou: quem acredita em pesquisas pós-2016?! Rs
Nesse sentido, das eleições na Europa, não tenho nada a acrescentar, mas penso que isso traz volatilidade, incerteza. Isso afasta investidores, mesmo com os dados que mostrei no início desse post. Ou seja, na luta pelo capital externo, penso que a tartaruga europeia segue não sendo o melhor “cavalo” para se apostar, mas ela segue avançando.