De acordo com os últimos dados divulgados na semana passada, os preliminares de Preços ao Consumidor (IPC) da Zona do Euro atingiram os 0,1% ano-a-ano, em novembro de 2015, o mesmo que os números de outubro, mas abaixo das expectativas dos analistas de um ganho de 0,2%.
Também na semana passada, o Banco Central Europeu (BCE) decepcionou o mercado, deixando sua taxa de referência de refinanciamento inalterada num recorde mínimo de 0,05%, mas baixou a taxa de depósitos em 10 pontos base (pb) para os -0,3% e ampliou seu programa de compra de ativos de €60 bilhões até pelo menos, março 2017.
O Banco do Canadá (BoC) deixou sua taxa de referência inalterada nos 0,5% na sua última reunião da semana passada, dizendo que os riscos da inflação permanecem controlados enquanto a economia do país continua a sofrer um ajustamento complexo e prolongado.
A taxa de desemprego do Canadá aumentou para os 7,1% em novembro de 2015 falhando ligeiramente as expectativas do mercado de 7,0%, o mesmo que no mês anterior. No entanto o emprego diminuiu 0,2%, enquanto o número de desempregados subiu 0,9%.
Desde o início do ano o EUR/CAD subiu mais de 3,0% e encontra-se numa fase de alta bem estabelecida desde o fim da passada semana. Na sessão de sexta-feira (04/12), o par caiu com reduzido volume após um rally de 423 pips e fechou a meio da amplitude do dia. O estocástico evidencia um forte impulso de alta e encontra-se acima da linha média dos 50.
Espera-se um movimento ascendente até a uma resistência diária nos 1,4889 numa quebra acima do máximo de sexta-feira (04/12) nos 1,4670 (cenário 1) ou um ressalto na média móvel dos 50 dias nos 1,4414 poderá empurrar o par até a resistência diária nos 1,4596 (cenário 2).