O euro caiu com os decisores políticos do Banco Central Europeu (BCE) registrando riscos para a economia mundial na sequência, da semana passada, a Reserva Federal dos EUA (Fed) ter decidido manter as taxas de juros inalteradas, derivado à preocupação da desaceleração do crescimento econômico da China e dos mercados emergentes, tendo como consequência uma diminuição da procura impactando as exportações da zona do euro.
Apesar do Banco Central Europeu estar preocupado com as perspectivas para a economia e o persistente nível baixo de inflação, o Eurostat anunciou que o Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro cresceu 0,4% no segundo trimestre, acima de sua estimativa anterior de crescimento de 0,2%. Além disso, o crescimento do PIB para a zona do euro foi revisto em alta para um ritmo anual de 2%, a taxa de crescimento do primeiro semestre foi de 1,8%.
Na semana passada, o governador do Banco da Reserva da Austrália (RBA) apresentou uma visão otimista da economia australiana, fazendo notar que estava satisfeito com a atual política monetária definida, estando confortável com o nível atual do dólar australiano e dizendo que a economia australiana resistirá a uma grave desaceleração da economia chinesa.
Desde o início do ano o EUR/AUD subiu mais de 5,5% e encontra-se numa fase de alta desde o início de julho onde ocorreu o cruzamento dourado. O par caiu durante a sessão de sexta-feira com uma reduzida amplitude e fechou próximo do mínimo do dia, criando um inside day. O estocástico evidencia um impulso de baixa e encontra-se abaixo da linha média dos 50.
Espera-se um movimento ascendente até a resistência diária nos 1,6117 num ressalto do suporte diário nos 1,5683 (cenário 1) ou uma quebra abaixo do suporte diário nos 1,5570 poderá empurrar o par até outro suporte diário nos 1,5332.