Dados do índice de vendas no varejo da zona do euro, em junho, mostrados na semana passada, evidenciaram um ligeiro aumento no total de vendas no varejo em 50,4, abaixo do máximo alcançado em maio de 51,4 este resultado foi derivado ao forte crescimento na Alemanha e uma desaceleração na França, enquanto a Itália foi o principal a país a arrastar-se.
Na frente grega, um leve vislumbre de esperança surgiu, na sexta-feira, com Atenas solicitando um novo fundo de resgate de 53,5 bilhões de euros ao Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE), alimentando especulações de que um acordo de última hora possa ainda surgir na cúpula a nível da União Europeia no domingo.
Na semana passada, o Instituto de Estatística australiano mostrou que o número de pessoas desempregadas no Sul da Austrália ascendeu a cerca de 80 mil pessoas sendo um dos piores números de desempregados desde há 15 anos. Na semana passada a decisão do Banco Central da Austrália (RBA) foi de manter a taxa de juros estável nos 2% mantendo-se em linha com as expectativas do mercado, embora alguns economistas acreditam que ainda será efetuado um corte da taxa este ano. Outros acreditam que vamos ver um outro corte da taxa, mas só para o próximo ano. E depois há aqueles que dizem que os dias de corte de taxa acabaram.
Desde o início do ano o EUR/AUD subiu mais de 1,0% e encontra-se numa fase de alta desde o início de julho. O par subiu durante a sessão de sexta-feira e fechou a ameio da amplitude do dia, ligeiramente acima de uma resistência diária. O estocástico evidencia um mercado sobrecomprado mas mesmo com o par bem em território sobrecomprado, não devemos lutar, ainda, contra a forte tendência de alta.
Espera-se um movimento ascendente até a uma resistência diária nos 1,5111 num ressalto de um nível chave nos 1.4736 (cenário 1) ou um uma quebra abaixo da zona de resistência nos 1.4668 poderá levar o par a cair até uma zona de suporte nos 1.4444 (cenário 2).