O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) preliminar na zona do euro ficou nos 0,1% ano-a-ano, em novembro, o mesmo que em outubro, mas abaixo das expectativas do mercado, que esperava um ganho de 0,2%. A taxa de inflação tem sido inferior ao do objetivo de 2% do Banco Central Europeu (BCE) desde janeiro de 2013.
Hoje, o BCE irá reexaminar as suas atuais medidas de política monetária, tendo em conta um aumento dos riscos negativos para a inflação e algumas forças externas que estão a contrariar o estímulo do banco central. O BCE pode estar pronto para aumentar ou estender ainda mais a sua política monetária expansionista.
De acordo com a presidente da Reserva Federal (Fed) Janet Yellen a economia dos EUA já percorreu um longo caminho, os dados económicos e financeiros recebidos desde a última reunião do FOMC têm estado em linha com as previsões e crescimento económico, o que deverá ser suficiente para alcançar a melhoria do mercado de trabalho e um aumento da inflação, mas a decisão sobre um aumento da taxa de juro ainda depende dos dados económicos até à data da reunião do FOMC deste mês.
No mês de novembro o EUR/USD caiu mais de 3.5% e encontra-se atualmente numa fase de baixa desde o meio de novembro após o cruzamento da morte. Na sessão de ontem, fez um novo mínimo relativo mas encontrou pressão compradora suficiente para inverter o sentido e fechou no vermelho próximo da abertura do dia, criando um padrão martelo. O estocástico cruza a linha de sobrevendido e evidencia um impulso de alta embora ainda esteja abaixo da linha média dos 50.
Espera-se um movimento ascendente até uma resistência diária nos 1,0819, na quebra acima do máximo do dia anterior nos 1,0632 (cenário 1) ou uma quebra abaixo do mínimo do dia anterior nos 1,0550 poderá atirar com o par até ao mínimo do ano nos 1,0462 (cenário 2).