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Estas Criptomoedas Verdes Devem Estar no Seu Radar em 2022

Publicado 02.01.2022, 16:53
Atualizado 09.07.2023, 07:31
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Este artigo foi escrito exclusivamente para Investing.com

  • Elon Musk colocou a mineração e o meio ambiente em foco
  • PoW versus PoS significa que as criptos verdes devem atrair muito interesse
  • Ethereum 2.0: uma alternativa mais verde
  • Cardano: também ecológica
  • Stellar: no the top 30

O senador da Virgínia Ocidental, Joe Manchin, infligiu recentemente um duro golpe ao governo Biden em relação à sua agenda ambiental, também chamada de agenda verde, ao afirmar que votaria contra a iniciativa Build Back Better (“Reconstruir Melhor”) do presidente, no valor de US$ 1,9 trilhões. A lei incluía itens que impulsionariam a transição dos EUA dos combustíveis fósseis para fontes de energia alternativas e renováveis nos próximos anos.

O Senador Manchin citou o aumento da inflação como a principal razão pela qual não poderia apoiar os gastos. No entanto, a política envolve a negociação e, embora a iniciativa em sua forma atual possa ser letra morta, é provável que ela volte a surgir em 2022 num formato menor.

Abordar as mudanças climáticas não é uma questão apenas dos EUA. Na verdade, há apoio em todo o mundo para uma rota mais verde para a energia. As commodities de energia alimentam nossas vidas e empresas a cada dia. A mudança dos hidrocarbonetos para combustíveis mais limpos afeta os mercados em todas as classes de ativos e as criptomoedas não são exceção.

À medida que avançamos para 2022, a florescente classe de ativos de criptomoedas estará altamente sensível a preocupações ambientais. A mineração da principal criptomoeda, o Bitcoin, requer uso intenso de energia. Ao longo dos próximos meses e anos, provavelmente veremos esta classe de ativos, que abrange mais de 16.100 moedas diferentes, mover-se para uma trajetória mais verde, que demande um fornecimento de energia menos tradicional.

Elon Musk colocou a mineração e o meio ambiente em foco

O preço do Bitcoin disparou depois do anúncio de que a empresa de Elon Musk, a Tesla (NASDAQ:TSLA) (SA:TSLA34), aceitaria a principal criptomoeda como pagamento para os veículos elétricos (VEs) da fabricante automotiva. No entanto, o Sr. Musk reverteu o curso depois de considerar que a mineração do Bitcoin é contrária à missão da Tesla de afastar o mundo do consumo de combustíveis fósseis.

A mineração do Bitcoin usa muita energia, pois remove uma porção substancial do poder dos computadores para os processos computacionais que mineram os tokens.

Entretanto, o Bitcoin registou um crescimento impressionante em 2021.

BTC/ USD Mensal 2010-2021

Fonte: Barchart

Em 28 de dezembro, o volátil Bitcoin era negociado ao nível de US$ 48.407,53, 67% acima do final de 2020, quando fechou a US$ 28.986,74. No momento dessa publicação, no dia 2 de janeiro, o preço é ainda menor, atualmente a US$ 46.935, deixando o token ainda com um respeitabilíssimo valor 61% superior ao ponto em que fechou o ano passado.

Mesmo assim, as criptos mais ecológicas com pegadas de carbono menores tiveram um desempenho ainda melhor em 2021, e essa tendência parece que vai continuar em 2022.

PoW versus PoS significa que as criptos verdes devem atrair muito interesse

Compreender a pegada de carbono das criptomoedas envolve explicar a "prova de trabalho" versus "prova de stake", os dois mecanismos primários de consenso que as criptomoedas utilizam para verificar novas transações, adicioná-las à blockchain e criar ou descobrir novos tokens.

A Prova de Trabalho (PoW, do inglês “proof of work”) é o mecanismo mais antigo, utilizado pelo Bitcoin, Ethereum 1.0 e muitas outras criptos. A prova de trabalho e a mineração estão intimamente relacionadas, pois a rede requer uma grande quantidade de poder de processamento, fazendo com que tenha um uso intenso de energia.

Blockchains de prova de trabalho são garantidos e verificados por mineradores virtuais de todo o mundo, que correm para resolver um quebra-cabeça matemático. O vencedor consegue atualizar a blockchain com as mais recentes transações verificadas. Os tokens de cripto são a recompensa. A prova de trabalho deixa uma pegada de carbono substancial, já que a produção de eletricidade provém de combustíveis fósseis, incluindo petróleo, gás natural e carvão.

A prova de stake (PoS, do inglês “proof of stake”) emprega uma rede de "validadores", que contribuem ou fazem "stake” (alocação) das suas posições em criptos em troca de uma oportunidade de validar novas transações, atualizar a blockchain e ganhar tokens. A prova de stake recompensa os validadores mais investidos, com a alocação mais substancial mantida por mais tempo.

No que diz respeito ao meio ambiente, a prova de stake deixa uma pegada de carbono muito menor do que a prova de trabalho.

Ethereum 2.0: uma alternativa mais verde

A blockchain do Ethereum 2.0 começou a ser implantada em dezembro de 2020, com conclusão prevista para 2022. O novo e aprimorado protocolo do Ethereum emprega o mecanismo de consenso de prova de stake, que é mais rápido, mais eficiente e usa menos energia.

ETH/ USD Mensal

Fonte: Barchart

Embora o Bitcoin tenha subido mais de 60% acima até agora em 2021, o Ethereum teve um desempenho muito melhor. Ao final de 2020, o Ethereum atingiu os US$ 738,912. Ao nível de US$ 3.846,255 em 28 de dezembro, a segunda maior criptomoeda mais que quintuplicou seu valor até agora em 2021. No momento dessa publicação, o Ethereum registrava queda, sendo negociado a US$ 3.3.793,4, um ganho de quase 400%.

Uma das razões para a ascensão e o desempenho superior do Ethereum em comparação com o Bitcoin é o lançamento do Ethereum 2.0, tornando-o uma criptomoeda mais ecológica com o uso da prova de stake, oferece velocidade e eficiência.

Cardano: também ecológica

Em 28 de dezembro, a Cardano (ADA) era a sexta maior criptomoeda do mercado. A US$ 1,47 por token, o valor de mercado da ADA era de US$ 50,139 bilhões. Mesmo após cair para US$ 1,33 por token no dia 30 de dezembro, ela permanece na sexta posição, com um valor de mercado de US$ 45,52 bilhões.

A Cardano é uma evolução da próxima geração do protocolo Ethereum. A ADA é o símbolo nativo da blockchain da Cardano, que é uma plataforma flexível, sustentável e escalável para a execução de contratos inteligentes, permitindo inúmeros apps de finanças descentralizadas. O cofundador da Ethereum, Charles Hoskinson, desenvolveu a Cardano.

A Cardano é mais eficiente em termos energéticos do que o Bitcoin, pois utiliza o mecanismo de consenso da prova de stake.

Gráfico ADAUSD

Fonte: CoinMarketCap

O gráfico destaca o fechamento da ADA em US$ 0,1753 por token no dia 31 de dezembro de 2020. Ao nível de US$ 1,47 em 28 de dezembro de 2021, a ADA teve um desempenho melhor que o Bitcoin e o Ethereum em 2021, com seu preço aumentando oito vezes. Mesmo ao nível de US$ 1,33 dólares de 30 de dezembro de 2021, a ADA ultrapassou ambos os tokens, ganhando 600% de valor.

Stellar: no the top 30

A US$ 0,2862 por token no dia 28 de Dezembro, a Stellar (XLM) era a 27ª principal criptomoeda do mercado, com um market cap de US$ 7,097 bilhões. Ela caiu uma posição no momento dessa publicação em 2 de janeiro, embora o seu preço e seu valor de mercado tenham diminuído – US$ 0,28803 por token com um valor de mercado de US$ 7,14 bilhões.

A Stellar chegou ao mercado em 2014, com um fork da Ripple (XRP) para criar uma ponte entre as instituições financeiras tradicionais e as moedas digitais.

A Stellar Development Foundation, organização sem fins lucrativos, opera a Stellar. A rede Stellar permite a troca por dólares, Bitcoin, iene e muitas moedas tradicionais e criptos. O token nativo da rede, o Stellar Lumen (XLM), facilita a negociação no livro-razão (ledger) distribuído baseado na blockchain ao custo de uma fração de um centavo, com grande eficiência, o que se traduz numa menor pegada de carbono.

A rede permite que pessoas indivíduos e instituições criem tokens para uso na rede, o que inspirou alguns a utilizá-la para iniciativas de sustentabilidade, como investimentos em energias renováveis.

A rede da Stellar não usa prova do trabalho ou prova de stake como mecanismos de consenso. Em vez disso, ela tem código aberto e conta com a autenticação das transações através de um conjunto de nós confiáveis. O ciclo de autenticação é mais curto e mais rápido, o que permite reduzir os custos e as demandas de energia.

Gráfico XLM/USD

Fonte: CoinMarketCap

A XLM fechou 2020 ao nível de US$ 0,1324. A US$ 0,2862 centavos em 28 de dezembro, a XLM superou o Bitcoin mas teve um desempenho abaixo do Ethereum e da Cardano em 2021. Ao preço de US$ 0,266 em 30 de dezembro, ela ainda superava o Bitcoin, mas o ETH e o ADA ficaram ainda mais à frente.

O Ethereum 2.0, a ADA e a XLM são alternativas ecológicas na classe de ativos de criptomoedas. Outros tokens verdes, embora com valuations menores ou micro, incluem SolarCoin (SLR), BitGreen (BITG), Nano (NANO), IOTA (MIOTA), EOSIO (EOS), TRON (TRX), Burstcoin (BURST) e algumas outras.

Contudo, lembre-se de que todas as criptos, incluindo os membros mais verdes da classe de ativos, são ativos de altíssima volatilidade. Qualquer investimento deve envolver apenas o capital que o investidor saiba que está 100% em risco. No entanto, a transição para a proteção do meio ambiente favorece as criptomoedas verdes à medida que avançamos para 2022.

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