O mercado abriu estável, sem alterações nos preços com relação à última sexta-feira (26/7). Ainda que os pecuaristas pressionem por ajustes, as indústrias frigoríficas seguem firmes na oferta, com compras compassadas.
As escalas de abate estão bem-posicionadas, em média, para 9-10 dias.
Rio Grande do Sul
Na região Oeste, o mercado abriu ofertando mais R$0,20/kg para o boi, R$0,15/kg para a vaca e se manteve estável para a novilha.
No mesmo viés, os preços na região de Pelotas também subiram e o aumento foi de R$0,10/kg para o boi gordo, R$0,05/kg para a vaca e a cotação da novilha ficou estável.
A oferta de compra de gado vivo na praça (tanto para terminação, quanto terminado) para exportação tem concorrido no mercado, deixando os preços firmes. Em junho esse cenário foi expressivo, e concorreu com a oferta de boiadas para confinamento e, por consequência para a indústria também.
Mercado atacadista de carne com osso
Com os estoques já quase preenchidos e as vendas enfraquecidas, as negociações na última semana foram fracas. A cotação da carcaça da vaca casada manteve-se estável, enquanto a da novilha caiu 0,7%.
A carcaça casada de boi castrado registrou queda de 1,3% na semana, e a carcaça casada de boi inteiro caiu 2,0%.
Para o frango médio, a queda foi de 2,4% no mesmo período. A cotação da carcaça especial suína* também caiu, a queda foi de 1,7%.
Nesse cenário, o frango médio** continua mais competitivo em comparação com as outras carnes apresentadas.
*Animal abatido, sem vísceras, patas, rabo e gargantilha.
**Ave que leva em consideração o peso médio da linhagem para um lote misto, com rendimento de carcaça estimado em 74,0%.
Chuvas e temperaturas variadas afetam diversas regiões do Brasil
De acordo com previsões do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) e a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (FUNCEME), o clima no Brasil apresentará condições diversificadas para os próximos dias, com chuvas e temperaturas variando significativamente entre as regiões.
Região Norte
A previsão climática indica predominância de chuvas próximas ou abaixo da média em grande parte da região. No extremo norte de Roraima, Amapá e noroeste do Amazonas, são esperadas chuvas acima da média.
Região Nordeste
No interior da região Nordeste, as chuvas devem se manter próximas à média climatológica, embora a área já esteja em seu período seco. O litoral pode experimentar chuvas intensas devido ao aquecimento anômalo das águas do Atlântico Tropical.
Região Centro-Oeste
A região está em período seco desde maio, com chuvas abaixo da média nas últimas semanas. Prevê-se continuidade dessa tendência, com umidade relativa do ar abaixo de 30,0% e picos mínimos abaixo de 20,0%. As temperaturas devem permanecer acima da média, com alguns dias de calor excessivo. Essas condições podem afetar negativamente a produção agrícola, especialmente culturas sensíveis ao calor e à seca.
Região Sudeste
Espera-se que as temperaturas permaneçam acima da média histórica, especialmente no oeste de Minas Gerais e São Paulo. A entrada de massas de ar frio pode causar quedas de temperatura, possibilitando geadas em áreas de maior altitude. A variabilidade térmica pode impactar a produção de culturas como café e cana-de-açúcar, que são sensíveis a geadas.
Região Sul
Chuvas acima da média são previstas para a parte central e leste do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e sudeste do Paraná. Nas demais áreas, as chuvas devem ser próximas ou abaixo da média. Temperaturas mais altas são esperadas, especialmente no extremo norte do Paraná. A incursão de massas de ar polar pode provocar geadas em regiões de maior altitude, afetando a agricultura local.