Toda novidade no mercado de investimentos traz ao mesmo tempo interesse e dúvidas dos investidores. Com o P2P Lending não é diferente, que chama a atenção pela alta rentabilidade com previsibilidade semelhante a um investimento em renda fixa, como também suscita questionamentos em relação à regulamentação e riscos.
Para quem ainda não conhece, P2P Lending é uma modalidade de investimentos em que os recursos financeiros de uma ou mais pessoas são destinados para crédito às empresas, especialmente às pequenas e médias, sem a intermediação de um banco e facilitada por uma plataforma na qual converge a busca tanto de empréstimos pelas empresas como de ganhos elevados com previsibilidade para os investidores. É uma prática disseminada em países desenvolvidos e presente no Brasil desde 2011.
O P2P Lending permite, em linhas gerais, que os investidores emprestam, a juros menores aos praticados pelo mercado, às empresas de pequeno porte, que geralmente têm dificuldade de acesso ao crédito bancário, muitas vezes o empréstimo pode estar atrelado a outros produtos bancários, o que dificulta o acesso e agilidade ao crédito. Com isso, os investidores passam a facilitar e incentivar o empreendedorismo, com rentabilidade a partir de 450% do CDI. Na plataforma da Peak Invest, fundada em fevereiro de 2018 e que já realizou mais de R$ 22 milhões em empréstimos até hoje em mais de R$ 610 milhões solicitados.
Além disso, o P2P é uma oportunidade de diversificação da carteira dos investidores que estavam acostumados com a rentabilidade alta da renda fixa em tempos de Selic de dois dígitos. Essa possibilidade é destinada tanto aos investidores que se sentem desconfortáveis com a volatilidade da bolsa como àqueles que têm ações em seu portfólio, mas gostaria de se posicionar em ativos que deem retornos previsíveis acima de 450% do CDI.
Controle de riscos
O modelo de negócios é regulamentado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e pelo Banco Central, que, além de incentivar a modalidade para estimular a concorrência no sistema financeiro, transmite credibilidade, confiança e segurança jurídica aos investidores.
Seu maior risco, no entanto, é uma eventual inadimplência da empresa que tomou o empréstimo, ou seja, de a dívida não ser paga, o que pode afastar potenciais investidores, ainda mais em período de crise econômica. Por isso, é preciso que os investidores selecionem com rigor a plataforma de P2P Lending na qual vai levar suas economias.
A seleção precisa levar em consideração:
- taxa de inadimplência;
- método de análise e avaliação de risco/crédito das empresas solicitantes;
- se a precificação dos juros é condizente com o risco assumido;
- se no processo de empréstimo existe a figura do avalista;
- se a plataforma assume a responsabilidade pela cobrança.
Existe garantia?
De forma bem transparente devemos colocar que o P2P não possui garantia de recebimento. Os riscos de fato existem e estão totalmente ligados a alta rentabilidade que podem proporcionar, a típica relação de Risco x Retorno. Lembrando também que não é um investimento protegido pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito).
Metodologia Peak Invest
Além do retorno médio entre 10% e 48% ao ano na Peak Invest, outro grande atrativo da plataforma é a baixa taxa de inadimplência, que mesmo durante o auge da crise, atualmente, a taxa está entre 5% e 6%, abaixo do pico em março de 7% no começo da pandemia, o que presume uma inadimplência controlada.
Isso é resultado de uma metodologia eficaz de seleção de empresas que diminui os riscos de o investidor colocar seu dinheiro em uma empresa que pode ter problemas futuros de pagar os empréstimos. O processo é dividido em duas etapas.
Ainda antes da primeira parte do processo, são excluídas empresas negativadas, como também companhias inseridas nos setores esportivos, religiosos e de petróleo são imediatamente bloqueadas pelo algoritmo desenvolvido e constantemente atualizado pela Peak Invest.
O primeiro filtro de seleção ocorre quando o algoritmo realiza pesquisa na Receita Federal, por tipo de atividade e de faturamento das empresas que se habilitam a solicitar o crédito. São elegíveis, desta forma, empresas com no mínimo 2 anos de atividade e um faturamento mínimo de R$ 600 mil por ano.
São bloqueadas nessa segunda etapa aproximadamente 70% das solicitações. Os 30% restantes vão para a terceira etapa, em que analistas da Peak Invest fazem uma varredura completa na empresa, com avaliação de extratos bancários, balanço, Imposto de Renda, mídias sociais e reclamações no Reclame Aqui, além de realizar cruzamento de dados do Sisbacen a partir da parceria com o Banco Topázio. Em resumo de 100% das empresas que solicitam crédito, apenas 4% seguem para etapa de captação de investimentos na plataforma.
Mesmo assim, em caso de inadimplência, a responsabilidade de cobrança é da Peak Invest, possibilitada pela figura do avalista na hora da contratação do empréstimo, a principal garantia pessoal do pagamento de um título de crédito. Assim, é mais uma segurança para o pagamento futuro, pois, caso a empresa não honre seus compromissos, o avalista assume os empréstimos. Os avalistas geralmente são os próprios sócios da empresa ou pessoas próximas, com patrimônio imobiliário declarado.
Diversificação é chave
Aos investidores interessados nessa nova modalidade de investimentos, a Peak Invest recomenda como estratégia mais adequada o aporte em várias empresas para diluir o risco, assim evita de ficar exposto a uma ou algumas empresas e perder o investimento, aumentando as chances de obter o retorno acima de 450% do CDI.
A lógica da estratégia é semelhante ao investimento em ações e em fundo imobiliário. A recomendação dos especialistas financeiros é sempre a diversificação entre diferentes tipos de investimentos, com a constituição de uma carteira com ações de várias empresas, fundos imobiliários, títulos públicos e privados e, agora, P2P Lending.
Além disso, o investimento em P2P também tem exposição setorial, ou seja, os recursos são direcionados a diferentes setores e segmentos da economia, como na alocação de recursos em ações e em fundos imobiliários. Na Peak Invest, os setores com maior número de operações são serviços, varejo e indústria, com o setor industrial entre as empresas com maior faturamento que solicitam empréstimos.
Carteira P2P ideal
A carteira de empresas deve ser composta por no mínimo de 20 empresas, com um investimento médio no valor do aporte inicial por empresa em cada rodada de investimento (de R$ 1.500 a R$ 2.500).
Aos investidores que não tem recursos para construir uma carteira com muitas empresas para diluir o risco e não ficar de fora dessa tendência, a Peak Invest criou duas funcionalidades de investimentos com aporte inicial menor: o Multipeak e o Multipeak PRO
Veja como é simples: no Multipeak, você transfere R$ 10 mil para sua conta na Peak Invest para ter 20 fichas para fazer aportes de R$ 500 cada em até 20 empresas diferentes. Enquanto no Multipeak PRO a transferência é de R$ 20 mil para a conta na Peak e a possibilidade de aportar R$ 500 cada em até 40 empresas.
Vale ressaltar que as duas opções não significam um pacote de diversificação automático. Ela possibilita os investidores a investir R$ 500 por empresa na Peak Invest e, assim, facilitar a construção de uma carteira diversificada para minimizar os riscos e aumentar as chances de retorno.
Não fique de fora!
Aos investidores interessados em P2P, é preciso realizar o cadastro no site da Peak Invest. A plataforma não indica quais empresas o investidor deve destinar seus recursos, mas envia notificações sobre realização de rodadas de investimentos, nas quais são apresentadas as empresas habilitadas a receber recursos.
Faça seu cadastro no site da Peak Invest ou pelo http://bit.ly/CadastroPeak