OURO
MERCADO INTERNACIONAL
Em um baita movimento intraday onça valorizou 16 dólares no final da tarde, saindo do patamar de US$1220 para US$1236, com alta de 1,31%, atingindo maior nível desde novembro de 2016, caminhando para o primeiro teste que seria próximo de US$1242.
A forte base para que os investidores aumentassem gradativamente sua posição comprada em ouro se da pelos velhos-novos fundamentos políticos que estão despertando cada vez maior insegurança no mercado.
Como já dito anteriormente, principalmente esta semana com poucos indicadores americanos de relevância, a nevoa politica se estende nas operações realizadas no mercado, principalmente no que tange Trump e também Le Pen, candidata das eleições da França, que também defende uma saída da União Europeia, igual fez o Reino Unido com Brexit, que deu inicio a sua campanha centrando principalmente em questões protecionistas e antiglobalização.
Outro fator que devemos levar em consideração é a queda do petróleo, que registrou baixa de 1,60% com barril cotado próximo a US$57,00. Normalmente, quando esta commodity desvaloriza, ela tende a puxar para baixo também o mercado de ações, levando assim o ouro a alta.
No evento de hoje, assim como anteriormente, apesar da queda do petróleo o Dow Jones manteve sua linha de 20.000 pontos, com pequena desvalorização (0,15%), o que demostra que os investidores vem se posicionando parte em ouro, como uma espécie de hedge anti-Trump e o mercado de ações, já que também há o sentimento de que se não investir neste mercado, deixará o bonde passar.
MERCADO NACIONAL - OURO
BMF&BOVESPA – R$123,20 (Fechamento 06/02 +1,81%)
DÓLAR
Dólar fecha em leve alta de 0,07% se recuperando da desvaloriazação ao longo do dia, fechando a R$3,1250.
A captação da Vale (SA:VALE5) por meio de emissão de bônus no valor de US$1 bilhão, elevou as expectativas do aumento de fluxo cambial para o país.
Por outro lado, até o momento o BC do Brasil ainda não se posicionou sobre a rolagem de seus contratos, o que leva o dólar a manter níveis acima de R$3,10, dependendo, é claro, do potencial de captação de recursos internacionais.
Enquanto isso, no mercado internacional o dólar valorizou mediante maioria dos demais pares, principalmente após fala de Mário Draghi, presidente do Banco Central Europeu, declarando que a atual alta da inflação na região não significa uma tendência continua, logo, ainda não seria o momento ideal para retirar os estimulos economicos ao bloco, levando o Euro, consequentemente, a um dos patamares mais baixos de 2017.
A terça-feira será tocada pelo mesmo barco do embate político nos EUA, que esta sofrendo uma grande batalha principalmente no que tange imigração.
Naturalmente, enquanto o Brasil estiver andando com tranquilidade e Trump fazendo furacões em seu país, a tendência é de um dólar flutuante entre R$3,10 a R$3,15.
Para esta semana, menos olhos nos números e mais no noticiário político.