Por Mariana Guimarães e Juliana Pila
A semana encerra-se sem alterações nas cotações dos bovinos terminados. O cenário das negociações segue truncado, com os pecuaristas vendendo de forma cautelosa e as indústrias frigoríficas comprando de forma estratégica, dessa forma, o último dia útil da semana se encerra com estabilidade de preços.
Região Oeste da Bahia
Após alta nos preços das fêmeas ontem, a semana se encerra com as cotações de todos os bovinos terminados estáveis na comparação dia a dia.
Região de Pelotas no RS
Na região, a semana se encerra com acréscimo de 2,0% na cotação da novilha gorda. Para as demais categorias, os preços seguiram firmes.
Espírito Santo
Com as escalas de abate para, em média, 7 dias úteis, os preços permaneceram estáveis na comparação diária. A estabilidade nas cotações perdura há 9 dias úteis para o boi gordo, 17 dias úteis para a vaca gorda e 12 dias úteis para a novilha gorda.
Região Sudoeste do Mato Grosso
Na região, a semana encerra-se com cenários distintos entre as duas categorias de fêmeas destinadas ao abate. Para a vaca gorda, queda de R$2,00/@, enquanto para a novilha gorda, alta de R$1,00/@ às cotações. O boi comum permaneceu estável na comparação realizada dia a dia.
Suínos: Poder de compra frente ao milho foi o maior desde 2021
Com a queda nos preços apresentada na semana passada, o mercado se manteve estável nas granjas paulistas nos últimos dias. O suíno terminado segue sendo comercializado, em média, a R$127,00/@.
No atacado, o começo de mês e suas particularidades trouxeram uma maior movimentação na saída de mercadorias no mercado atacadista. Neste período o varejo tem ido mais às compras a fim de reabastecer seus estoques.
Com isso, a carcaça especial suína teve valorização de 3,1% ou R$0,30 por quilo na semana, estando negociada, em média, a R$9,90/kg.
Para o curto prazo, o mercado deve trabalhar com preços firmes e novas valorizações não estão descartadas.
O primeiro trimestre de 2024 apresentou uma melhor relação de troca com o milho para o suinocultor. A relação do preço vendido na granja versus o custo de compra do milho está em um dos melhores patamares dos últimos anos. Considerando o mesmo intervalo de tempo, a relação de troca é a mais favorável desde 2021.