E aí, turma? Surfaram na onda de baixa? Realizaram ontem na alta? Ontem, o dólar à vista subiu 1,57% e fechou cotado a R$ 5,112 para venda. Na mínima do dia, a cotação chegou a bater R$ 5,008. Deve ter bastante gente que ganhou com isso!
Hoje, não deve ser diferente! Muita volatilidade na briga entre comprados e vendidos para formação de preço do dólar no último dia do mês.
Nossa moeda segue super impactada pelo preço das commodities. Ontem, o petróleo desabou 5% nos mercados internacionais e o minério de ferro caiu abaixo de 100 dólares a tonelada nas bolsas de Dalian e Cingapura.
Como tenho dito aqui, a China é nosso principal comprador e temores relacionados à Covid-19 por lá impactam diretamente na nossa moeda.
A meu ver, a conjuntura ainda é favorável ao real. Existe uma perspectiva de mais demanda por produtos agrícolas exportados pelo Brasil, elevado diferencial de juros a nosso favor e sinais de inflação cadente no Brasil. Mas observem o fluxo! E não esqueçam que estamos em período pré eleição.
Enquanto isso nos EUA, as autoridades do Fed reiteraram seu apoio a mais aumentos nas taxas de juros para conter a inflação, resta saber a que ritmo e por quanto tempo. Estão aguardando mais dados de inflação para decidir sobre isso.
Já na Europa, alguns dirigentes do BCE disseram que que o Banco Central Europeu pode ser mais agressivo na decisão de política monetária da próxima semana e com isso o euro retomou a paridade ante ao dólar e o índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de moedas fortes, registrou queda de 0,06%, a 108,773 pontos no final da tarde de ontem em NY.
No calendário de hoje, teremos no Brasil a taxa de desemprego, dívida bruta e líquida/PIB e o balanço orçamentário, além e claro da Ptax de fechamento de mês. Nos EUA, discurso de mais dois membros do Fomc, Mester e Bostic e ADP, variação de empregos privados, além do PMI de Chicago.
Bons negócios, turma!