Durante o último domingo (24/01/2020) o mercado foi surpreendido pelos boatos da saída do CEO da Eletrobras (SA:ELET3), Wilson Ferreira Jr. O nome do executivo sempre foi associado a credibilidade e capacidade de execução, conquistado ao longo do seu extenso período na CPFL Energia (SA:CPFE3). Em 2016, quando foi indicado ao posto máximo da estatal de energia, tanto Brasília quanto os integrantes da Faria Lima, não deixaram o menor espaço para dúvidas que o engenheiro e administrador de empresas era o melhor nome do Governo para sinalizar uma agenda de privatização para a Eletrobras.
De 2016 para 2021, a rotina, como era de se esperar, não foi fácil para o executivo. Como destacado em um episódio de junho de 2017, onde em conversas com sindicalistas, Wilson teria dito: “São 40% da Eletrobrás… 40% de cara que é inútil, não serve para nada, tá aqui ganhando uma gratificação, um telefone, uma vaga de garagem, uma secretária”. Além desse momento de maior tensão, um filme divulgado em setembro de 2018 ilustra bem a lenta transição de cultura na estatal e os desafios que se impuseram nos últimos anos.
Nesse sentido, o legado de Wilson Ferreira Jr deve continuar sem abalos, haja visto que o nome do executivo está sendo cotado para comandar a BR Distribuidora (SA:BRDT3), com as ações da empresa operando em alta de mais de 13%, enquanto a estatal Eletrobras segue em queda de mais de 7%, durante a tarde de hoje (26/01/2021).