DÓLAR
Dólar segue em mais um pregão de queda cotado a R$3,1975, desvalorização de 0,67% no dia, atingindo um dos menores patamar vistos desde o começo de novembro de 2016, quando Donal Trump ainda não tinha sido eleito presidente dos EUA.
O movimento de desvalorização segue colado ao exterior com a continuada alta das commodities, principalmente minérios ligado ao setor de infraestrutura, que vem favorecendo a perspectiva dos emergentes, o qual, inclusive, agrega ainda mais na visão de possiblidade de estabilidade do Brasil, aumentando as chances de maior fluxo de entrada no país, tanto de capital especulativo, quanto para fusões e aquisições.
Além da já confirmada operação da Petrobras (SA:PETR4), outras empresas como Fibria (SA:FIBR3) e Braskem (SA:BRKM5) estão sinalizando estratégias para capitação de recursos externos.
Estes argumentos ajudam a fundamentar um movimento de reajuste de preço na primeira semana do ano que seguirá com o governo Trump, no entanto, não podemos niglegenciar o que esta a frente.
Por mais que o dólar esteja desvalorizando neste momento, a tendência, em termos de possíveis proporções de riscos politicos atrelados a novas medidas economicas, são de valorização da moeda americana.
O quanto vai valorizar, vai depender da capacidade do Brasil manter sua estabilidade e atrair investimentos. Muito importante lembrar que o legislativo e jurídico estão em recesso, mas assim que voltarem, sem dúvida teremos novas agitações nas capas de nossos jornais.
A quem interesse comprar dólar para viajar, que compre agora, por que na casa das probabilidades, a alta ainda é rei.
Gráfico Dolar - Semanal – BMFBOVESPA
MERCADO INTERNACIONAL - OURO
A quinta-feira que se passou representou bons ganhos ao ouro, ainda com movimento seguido por desvalorização da moeda americana, principalmente após quarta (05/01), com o não consenso do FED a respeito dos possíveis desdobramentos econômicos que ocorrerão no governo Trump.
No geral, as moedas emergentes vêm se valorizando, com exceção do peso mexicano, que com a sua economia receosa devido a possível postura protecionista do novo presidente, leva o país a uma maior instabilidade.
Além disso, nesta quinta foi divulgado número de trabalho americano um pouco abaixo da expectativa, o que no curtíssimo prazo, como indicador ainda solitário em vários bons números divulgados nos EUA, levam também a onça a se valorizar.
Este movimento no mercado pode significar dois tipos de leituras diferentes:
A. Mercado passou a considerar como arriscado o otimismo em exagero, considerando que a bolsa americana já atingiu níveis altíssimos, sem nem se quer o país ter começado, de fato, a crescer economicamente, conforme precificado em bolsa.
B. Mercado entende que não há viabilidade para o FED aumentar a taxa de juros de forma tão programada e consecutiva como proposto, tendo em vista que Trump nem se quer assumiu o cargo.
Agora resistência da onça passa a ser US$1180, e suporte US$1160.
MERCADO NACIONAL - OURO
BM&FBOVESPA – R$120,80 (Fechamento 05/01 0,66%)