O dólar sobe novamente a R$3,15, acompanhando movimento internacional de valorização da moeda frente aos emergentes, com a maior probabilidade do aumento da taxa de juros americana, considerando os últimos indicadores divulgados, consequentemente, este movimento de valorização anulou o efeito de queda da moeda mediante o programa de repatriação, o qual se encerrará dia 31 de outubro. A expectativa do governo é arrecadar R$ 50 bilhões com o recolhimento de IR e multa gerado pelo programa.
Ontem Ilan Goldfajn, presidente do Banco Central, afirmou que o câmbio não deve ser influenciado por intervenções do Banco Central, devendo agir somente em distorções do mercado, portanto, ele considera que a moeda deverá flutuar naturalmente. Veremos se isso será respeitado caso o dólar volte a desvalorizar abaixo de R$3,10.
Com cautela dos investidores a espera da divulgação do PIB dos EUA (10h30), mercados começam o dia sem definição, influenciado pela volatilidade do petróleo e a espera, internamente, da definição das eleições municipais (2° turno), o qual, pesquisas indicam o PSDB como partido mais vitorioso, enquanto o PT estará minimizado em poucas cidades.