Provável corte na SELIC no próximo mês leva a alta de 0,47% do dólar, finalizando o pregão de ontem a R$3,2248, descolando do mercado internacional, tendo em vista a desvalorização do dólar lá fora mediante ao não aumento imediato da taxa de juros americana.
No entanto vale ressaltar que ainda há cautela no mercado em relação aos juros americanos, tendo em vista a possibilidade de aumento em dezembro. Tudo dependerá, principalmente, dos próximos resultados relacionados ao mercado de trabalho americano.
Ontem o Banco Central manteve o nível de 5 mil contratos de swap reverso cambial, mesmo no começo do dia, quando o dólar cruzou os R$3,20, chegando ao patamar de R$3,18. A expectativa é que as intervenções só aumentaram caso o dólar caia continuamente e de forma rápida abaixo de R$3,20, sendo o seu primeiro grande teste após cruzar este preço, R$3,15.
Agenda de hoje fraca, sendo expectativa maior para segunda e terça da semana que vem com a divulgação de indicadores internos e externos mais relevantes.