Fala turma! O “Drops de Mercado” nasceu do antigo “Morning Dive” e é para ser um apanhado semanal por meio de gráficos. É olhar o gráfico e entender o que se passou ou o que se passa nos EUA e no Brasil. Espero que vocês gostem!!
Estados Unidos
O IPC (Inflação ao Consumidor) continua alta, mas veio em linha com as expectativas do mercado. Isso ajudou a animar as ações e títulos.
Mas destrinchando melhor para entender de onde vem a inflação, percebe-se que o aumento foi mais agressivo no segmento de bens comuns (excluindo energia e alimentação).
Mas se adicionarmos energia e alimentos na conta, o aumento é ainda tem sido mais significante.
Dado esse cenário, muitos gestores já esperam que o FED acabe com o QE (Quantitative Easing) em Abril/22.
O FOMC entregou um tom mais hawkish para lidar com a alta dos preços. Como esperado, o banco central dobrará o ritmo da redução gradual. Essa mudança abre a possibilidade de um aumento das taxas já em março. O mercado agora vê chances iguais de tal resultado.
O ponto mais notável do comunicado do FOMC, foi o gráfico de pontos, que mostrou que o FED caminha para uma alta de 3x para o ano seguinte.
Brasil
Inflação ao Consumidor (IPCA) veio abaixo das previsões do mercado. Será que está atingindo o pico?
Todavia, a atividade do país continua a desanimar (dados de outubro).
Brasil foi o país que mais subiu o juro em relação aos emergentes em 2021:
1. Brasil: +725 bps
2. Rússia: +425 bps
3. Chile: +350 bps
4. Peru: +225 bps
5. México: +125 bps
6. Colômbia: +125 bps
7. África do Sul: +25 bps
8. Índia: 0 bps
9. Indonésia: -25 bps
10. Turquia: -130 bps
Curiosidade
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