Os principais indicadores americanos fecharam o pregão no azul nesta segunda-feira, levando assim os índices cada vez mais próximos a suas máximas históricas, apesar da crescente preocupação a respeito do crescimento imobiliário chinês.
O Índice Dow Jones subiu 0,27%, chegando aos 14.127 pontos, já o Standard & Poors 500 fechou com uma valorização de 0,46%, chegando aos 1.525 unidades. O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 0,39 por cento, para 3.182 pontos.
O Dow ficou a 40 pontos de sua máxima histórica de fechamento, anulando perdas anteriores devido a planos de endurecimento de controles no mercado imobiliário chinês, além de desaceleração no crescimento do setor de serviços do país.
Qualquer desaceleração na segunda maior economia do mundo pode afetar o crescimento dos EUA, especialmente em commodities e matérias-primas, que têm muita exposição à China.
Ações ligadas à indústria e a matérias-primas estiveram entre as de pior desempenho nesta segunda-feira, com a Caterpillar perdendo 1,8 por cento, para 89,75 dólares, e a Alcoa caindo 1,1 por cento, para 8,35 dólares.
O papel do Google tocou sua máxima histórica intradia de 822,84 dólares. A ação da maior companhia de busca na internet acabaria encerrando em alta de 1,9 por cento, para 821,50 dólares.
Após manter os movimentos de alta, existe o temor de que os índices possam retroceder para reduzir um pouco a sobre compra, porem o otimismo ainda é predominante, segundo Randy Bateman, vice-presidente de investimentos da Huntingrton Asset Management, Randy Bateman, que ajuda a administrar 14,5 bilhões de dólares em ativos, "Muitas pessoas acham que estamos tão estendidos que um recuo pode acontecer a qualquer momento. Mas há também tantas pessoas voltando ao mercado nas quedas que eu não ficaria surpreso em ver uma nova máxima do Dow Jones em algum momento neste mês", acrescentou.
Fonte: exame.abril.com.br/mercados/noticias/indices-rebatem-perto-do-fim-e-fecham-em-alta-2