DECLARAÇÕES E DADOS DE EMPREGO
As declarações da semana passada efetuada por importantes membros do FED, entre eles sua presidente, Janet Yellen, ascenderam os mercados a ponto de prever novas altas dos juros dos EUA em breve. Prova disso foram as fortes altas que tivemos do dólar perante as moedas globais.
Em paralelo a isso, investidores aguardam os dados de emprego dos EUA, que serão divulgados esta semana (payroll na sexta-feira), para que possam ser complicados com estas declarações e poder fornecer um panorama sobre quais as prováveis medidas que o Banco Central dos EUA poderá tomar em suas próximas reuniões.
É fato que, mesmo durante um 2016 conturbado nos mercados globais, com a crise das Bolsas chinesas e desaceleração da sua economia, referendo na Grã-Bretanha e crise do petróleo, os americanos conseguiram se segurar em patamares invejados de saúde econômica perante outros blocos, entre eles o europeu, esbanjando praticamente um “pleno emprego”, aumento da inflação e ralis de alta em Wall Street.
DOW JONES PERMANECE EM TOPO
O principal Índice americano permanece em alta neste começo de semana, bem próximo a máxima nos 18625, o que aponta uma possível cautela dos investidores sobre quais os próximos passos que o Mercado poderá tomar.
Um fechamento acima deste nível poderá dar continuidade ao rali histórico observado ao longo dos últimos meses, ao passo que uma perda do suporte nos 18025 seguida de um rompimento da LTA no período diário, como podemos ver no gráfico, poderia inverter a tendência de longo prazo vigente.
“Os preços do petróleo estão presos entre preocupações sobre excesso de oferta e um dólar forte, e a perspectiva de mais jawboning de membros da OPEP pode ser uma forma de congelar a produção”, disse o analista sênior da CMC Markets Michael Hewson.
Por Rodrigo Rebecchi (Equipe Youtrading)