O começo desta semana pode ter sido importante para os mercados, com a reabertura parcial de alguns centros, como Itália, Espanha e França, que sofreram muito nos últimos dois meses com o surto do coronavírus.
Por lá, a curva de infecção estava adiantada em relação ao Brasil. Eles já estão numa fase adiante do problema. Os EUA caminham para a mesma rota.
A grande questão é: poderemos ter uma segunda onda de contágio? A reabertura parcial da economia vai reativar o sistema? O tanto de dinheiro injetado pelos bancos centrais foi suficiente para conter o colapso?
O índice S&P 500 segue bastante resiliente. O mês de abril foi de alta aproximada de +13%. Em maio, até agora, segue subindo também (+2,5%).
O índice briga a unhas e dentes para tentar superar a região de resistência entre 2.880 até 3.030 pontos. Se conseguir superar este patamar poderemos ter um novo rali para testar as máximas históricas em 3.400 pontos.
O S&P 500 pode retratar que Wall Street já começa a se recuperar com força do baque inicial do coronavírus. Isso pode puxar os mercados globais também.
Outra notícia que pode ter animado os investidores neste começo de semana veio da China. O país anunciou nesta terça uma nova lista de 79 produtos dos EUA elegíveis para isenções de tarifas retaliatórias adotadas no ápice da guerra comercial.
Estas isenções entrarão em vigor em 19 de maio e vencerão em 18 de maio de 2021. A lista inclui minério de metais de terra rara, minério de ouro, de prata e concentrados.
O par Dólar X Iene (USD/JPY) costuma ser o “espelho” das bolsas no mercado de forex andando de forma correlacionada direta.
Partindo-se para a nossa análise gráfica, você pode notar como tivemos um gatilho de compra (price action) na região de suporte em aproximadamente 106.75.
Se confirmado, poderemos ter um rali de alta para testar a região próxima da resistência em 112.25. Vale lembrar que o SWAP é positivo no par para as posições compradas, o que pode ajudar a despertar o interesse dos grandes players do mercado com a oportunidade de se comprar dólares contra o iene.
Já na ponta vendedora, se tivermos um novo aumento do mau humor e da desconfiança, a ponto de romper o último fundo em 106.00, poderemos ter mais descidas para testar a região de suporte entre 104.45 até 101.15.
Vamos acompanhar!