A moeda norte-americana à vista subiu 0,52% no dia, a R$ 4,7714 na venda, distante das máximas da sessão, interrompendo uma longa sequência de baixas com amparo da força da moeda norte-americana no exterior, em dia marcado por receios sobre os próximos passos de política monetária do Fed. e também com temor de desaceleração na China com o fechamento de metade Xangai por novos casos de Covid-19.
A alta da moeda norte-americana nesta sessão refletiu cautela de investidores com as negociações de paz entre Rússia e Ucrânia, que ainda não tiveram progresso concreto.
Ocorreu também a valorização internacional do dólar frente a divisas de países exportadores de commodities diante da forte queda do petróleo, com o barril do tipo Brent fechando esta segunda-feira em baixa de quase 7%, a 112,48 dólares.
Aqui eu já estava alertando desde a semana passada que havia possibilidade de eventual alta do dólar frente ao real, uma vez que é normal ver movimentos de correção após oscilações expressivas.
A possibilidade de o Banco Central encerrar seu ciclo de aperto monetário em maio, com o presidente Roberto Campos Neto sinalizando alta da Selic a 12,75% ao ano pode conter mais valorização do real.
O mercado revisou para cima a expectativa para a inflação até 2024 em meio ao aumento das pressões geradas pela guerra no Leste Europeu e a percepção de analistas de que os efeitos do conflito irão se prolongar por anos na economia global.
Hoje de dados teremos CAGED de fevereiro no Brasil, discurso de membros do Fomc e confiança do consumidor nos EUA.
A única certeza no câmbio é a volatilidade! Bons negócios a todos!