O dólar fechou a semana passada cotado a R$ 5,4579 reais na venda.
O DXY registrou queda de 0,10%, a 95,642 pontos, mas avançou 0,50% na comparação semanal.
O cenário forte para as commodities e a percepção de que por enquanto os movimentos de política monetária nos EUA estão precificados deram respaldo a algumas moedas emergentes no final da semana.
O maior evento da agenda desta semana será a decisão de política monetária do banco central norte-americano, na quarta-feira. Não se espera que o Federal Reserve (Fed) mexa nos juros ainda, mas, que possa sinalizar aumentos das taxas a partir de março, dar pistas sobre o número de elevações ao longo do ano e sobre quando, e em que ritmo, reduzirá seu estoque de ativos.
O mercado deve ficar cauteloso com a escalada das tensões entre os EUA e a Rússia.
Na semana passada, o dólar acumulou baixa de 0,99%, a segunda semana consecutiva de perdas, já que entre os dias 10 e 14 o dólar já havia recuado 2,12%. Em janeiro, a cotação perde 2,07%.
Na sexta-feira, a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, fez uma declaração e disse que os formuladores da política monetária europeia subestimaram anteriormente a capacidade da inflação perdurar. Ela destacou o avanço nos preços de energia, e parte por tensões geopolíticas. Para ela, a inflação não está fora de controle na Europa e as condições para um aperto na política monetária não foram atingidas. Em meio às declarações da dirigente, o euro acentuou ganhos frente ao dólar.
Vamos ver se o boletim focus de hoje trará mudança significativa na projeção do dólar após reversão da curva na semana passada.
Na agenda dos EUA hoje teremos PMI industrial e de serviços de janeiro.
Boa semana e ótimos negócios a todos!