Boa semana, turma do câmbio! O dólar à vista fechou a semana passada cotado a R$4,9372 para venda. No mês, a moeda já sobe 0,45%.
Os motivos foram, a divulgação de dados econômicos fracos na China e na Europa e comentários de uma autoridade do Fed que esfriaram as expectativas de corte de juros mais acelerados e de maior magnitude nos EUA. Além disso, temos o componente sazonal extra, que é o fluxo de saída de fim de ano.
Para começar a semana, o mercado deve digerir e entender a aprovação da Reforma Tributária, que ocorreu na sexta-feira. Provável que seja promulgada ainda este ano, já que esta é a última semana de funcionamento do Congresso antes do recesso parlamentar. A Reforma substitui PIS e Cofins (federais) por uma Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), e aglutina ICMS (estadual) e ISS (municipal) em um Imposto sobre Bens e Serviços (IBS). O novo sistema terá um teto para a arrecadação da tributação sobre consumo, mantendo patamar equivalente à média da receita observada no período de 2012 a 2021 como proporção do PIB.
Amanhã conheceremos a Ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que será divulgada pelo Banco Central, em que poderemos acompanhar a decisão de corte de 0,5% na Selic, o porquê disso e a previsão dos próximos passos. Na quinta-feira sairá nos EUA o PCE, um índice acompanhado de perto pelo Fed, para diretrizes na política monetária por lá.
Não esqueçamos de acrescer às nossas análises desta época o fato de que tradicionalmente existe uma compra sazonal de dólares de final de ano, por fundos e multinacionais, para remessas ao exterior.
O calendário econômico para hoje trará aqui no Brasil o tradicional Boletim Focus de todas as segundas. Na Europa, vamos acompanhar os pronunciamentos de Schnabel e Lane, do BCE.
Bons negócios a todos, muito lucro e uma semana abençoada!