Bom dia e ótima semana, mercado do câmbio. O dólar à vista fechou a semana passada cotado a R$ 5, 4408 para venda, segundo informado pela mesa de câmbio da Getmoney corretora. Foi um pregão em que vimos internalização de recursos por exportadores e alguma realização de lucros, após a moeda norte-americana chegar a ser vendida acima de R$ 5,46.
A realidade é que as fala de Lula ofuscaram a decisão do Copom de manter a taxa de juros inalterada em 10,5% ao ano em decisão unânime. Era para essa decisão ter sido a favor do real, porém, a falta de credibilidade quanto ao cumprimento de metas fiscais e receios de vermos o Banco Central mais leniente com a inflação a partir de 2025 jogaram aversão ao risco no mercado de câmbio.
Para esta semana teremos uma agenda de informações importantes, finalizando com a Ptax de fechamento de mês na sexta-feira, quando a volatilidade será garantida. Aqui costumamos acompanhar todos os indicadores, mas sugiro acompanhar mais de perto, com relação ao Brasil, a Ata do Copom terça), se bem que já falaram que não darão indicação sobre os próximos passos, e o IPCA-15 na mesma data. Sairá ainda nesta semana o IGP-M, importante índice de inflação, e dados de emprego e dívida pública.
No exterior o que sairá de mais importante para nosso mercado nos EUA são o PCE e o PIB do primeiro trimestre. Por enquanto temos que o dólar subiu 3,62% no mês e 1,09% na semana. E para quem esqueceu, ainda temos guerra na Ucrânia e no Oriente Médio.
No calendário econômico para a segunda aqui no Brasil temos o Boletim Focus, confiança do consumidor da FGV de junho, investimento estrangeiro direto de maio e receita tributária federal. Na Zona do Euro, discursos de membros do BCE. Nos EUA, discursão de Mary Daly, membro do Fomc.
Desejo para vocês muito lucro, bons negócios e uma abençoada semana.