O regime de urgência para o projeto do novo arcabouço fiscal foi aprovado. O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que no primeiro ano de vigência da medida, em 2024, a despesa vai crescer menos de 50% da expansão da receita em todos os cenários projetados pela Receita Federal e pelo Tesouro.
Segundo Haddad, várias medidas tomadas pelo governo Lula que terão impacto positivo sobre a arrecadação ainda não são captadas nas receitas, essencialmente por causa da regra da noventena. E, por isso, o relator optou por introduzir na regra do arcabouço a determinação de que em 2024 a despesa do governo poderá ter alta real de 2,5%, independentemente da variação da receita.
Nos EUA, o mercado aguarda um acordo sobre o teto da dívida dos EUA. Por enquanto, o dólar segue enfraquecido devido à probabilidade do Fed pausar o ciclo de alta nas taxas de juros. Enquanto isso, outros bancos centrais continuam elevando suas taxas na tentativa de combater uma inflação mais arraigada. O aumento dos riscos de recessão nos EUA está comprovado pelo crescimento desacelerado do país. O PIB do primeiro trimestre, mais fraco do que o projetado, 6 meses de contração da atividade manufatureira e uma confiança do consumidor super fraca.
A próxima reunião de política monetária do Banco Central norte-americano está marcada para 13 e 14 de junho. Até lá teremos muitos dados para olhar. Ontem, a presidente do Fed de Dallas, Lorie Logan, disse que está preocupada com o fato de a inflação alta não estar em desaceleração rápida o suficiente para permitir a interrupção no aumento da taxa de juros em junho.
E o dólar à vista fechou o dia cotado em R$ 4,9687.
Para fechar a semana, teremos no calendário econômico de hoje os seguintes dados. No Brasil, o IBC-Br. Na Europa, discurso de Christine Lagarde, presidente do BCE, e pronunciamento de Schnabel, também do BCE. Nos EUA, discursos de alguns dirigentes do Fomc, Williams e Bowman, além do presidente do Fed, Jerome Powell.
Bons negócios, muito lucro e um ótimo final de semana!