Bom dia, turma do câmbio! Após manutenção de juros por aqui e sem sinais claros de próximos cortes, nossa moeda fechou o dia de ontem cotada a R$ 4,7719 para venda.
No comunicado do Banco Central, vimos um tom mais duro, o que elevou a percepção de que a Selic poderá seguir em patamares elevados por mais tempo que o inicialmente previsto e assim manter o diferencial de juros para o Brasil em patamares mais altos (ponto pro real). Na prática, o país segue atrativo aos investimentos estrangeiros. Nesse contexto, investidores estarão atentos à ata do encontro que será divulgada na terça-feira a fim de buscar mais detalhes sobre o pensamento do Comitê de Política Monetária. A próxima reunião do Copom ocorre nos dias 1 e 2 de agosto.
A cotação do dólar só não cai mais devido aos EUA, neste momento. No exterior, a aversão ao risco foi disparada por novas declarações de Powell a congressistas norte-americanos. Segundo ele, os cortes de juros nos EUA devem esperar até que o Fed tenha confiança de que a inflação está caindo para 2%.
As declarações fortaleceram a moeda norte-americana em todo o mundo. As altas de juros nos EUA não estão ainda precificadas no câmbio. Atenção a isto, caro leitor.
E no calendário econômico de hoje fechamos a semana com os seguintes índices. No Brasil, a receita tributária federal. Na Europa, os PMI de junho e pronunciamento de Panetta, do BCE. Nos EUA, discursos de Bullard, Bostic e Mester, do Fomc, e PMI de serviços, industrial e composto de junho.
Ótimos negócios, muito lucro e excelente final de semana para todos!