Bom dia. Apesar do bom momento do real, qualquer marola pode se tornar um maremoto. O mercado estava testando os R$ 4,70 devido à nova nota de crédito do Brasil dada pela agência Fitch e pela boa perspectiva fiscal, apesar do Fed ter deixado a situação quanto ao futuro dos juros norte-americanos em aberto, quando veio a notícia que o conselho da Petrobras (BVMF:PETR4) se reunirá hoje para discutir sua nova política de dividendos e um potencial programa de recompra de ações. Com isso, o dólar à vista fechou o dia de ontem cotado a R$ 4,7590 para venda e a bolsa caiu 2,1%, a 119.989,64 pontos.
Nos EUA, de positivo vieram duas notícias: o PIB, que aumentou a uma taxa anualizada de 2,4% no último trimestre, e as encomendas de bens de capital não relacionados à defesa, excluindo aeronaves, que subiram 0,2% no mês passado. Esses dados afastaram temores de recessão por lá.
Apesar dessa situação pontual com a Petrobras, os fundamentos se mantém para o real. Hoje já poderemos ver o mercado se posicionando para a Ptax, que será na segunda-feira, com a costumeira briga entre comprados e vendidos, e isso trará volatilidade para o câmbio. Seguem as apostas também sobre o corte da Selic na semana que vem, que pode ser de 0,25% ou 0,5%.
No calendário econômico fechamos a semana com expectativas de inflação e confiança do consumidor na Europa. Aqui no Brasil, sairá o IGP-M e a taxa de desemprego de julho. Nos EUA, o índice de preços PCE e confiança e percepção do consumidos de Michigan.
Bons negócios a todos, muito lucro e um final de semana abençoado.