Bom dia, mercado do câmbio. O dólar à vista tentou dar uma aliviada na cotação ontem. Digo tentou, porque caiu muito mais do que acabou fechando. No período da manhã, após dados de inflação ao consumidor nos EUA virem em linha com o esperado, o mercado reforçou as apostas numa estratégia de skip nas altas de juros por lá (setembro o Fed não subir os juros novamente).
Juros mais baixos por lá, jogam contra o dólar. A moeda norte americana testou mínimas de R$ 4,841. Acho prematuro dizer que o Fed não aumentará os juros, pois haverá muita informação até a próxima reunião. O Fed tem como meta uma inflação de 2%.
Ainda no período da manhã, colaborou para a queda na taxa do dólar, no cenário doméstico, a fala do presidente do Banco Central brasileiro, Roberto Campos Neto. Ele disse, dentre outras coisas, que o equilíbrio fiscal permitirá juros mais baixos e que a melhoria fiscal por queda de gastos tem um efeito melhor do que quando a queda fiscal se dá por meio de aumento de receitas.
Aos poucos o movimento no cambio foi mudando no decorrer do dia. De tarde o mercado chegou novamente a bater R$4,895 e, por fim, fechou o dia cotado a R$4,8842.
Agora vamos ver o movimento no câmbio hoje na esteira de dados de inflação por aqui. Sairá hoje o IPCA de julho e o anual, e também conheceremos o IBC-Br. Nos EUA, vamos acompanhar o núcleo do IPP de julho, além da confiança do consumidor e expectativas de inflação de Michigan já de agosto.
Muito lucro, um final de semana abençoado e feliz dia dos pais, pessoal!