O mercado de câmbio está em compasso de espera para a divulgação do arcabouço fiscal pelo governo. Acho que não dará tempo de sair antes da decisão de juros pelo nosso BC amanhã. Vamos acompanhar. Se sair, fará uma pressão para que diminuam a Selic. Por fundamentos a taxa de juros deveria se manter em 13,75%.
Ontem, o dólar à vista fechou o dia cotado a R$ 5,2429 para venda. Houve um alívio momentâneo no mercado após o banco UBS (NYSE:UBS)ter anunciado a compra do Credit Suisse (SIX:CSGN).
Para hoje, seguiremos operando na expectativa pelas decisões de juros do Fed, que deve aumentar em 0,25 pp. A crise bancária está, no entanto, pesando sobre os planos do Fed, já que muitos em Wall Street estão culpando os aumentos das taxas do Banco Central, em vez do que parece ser uma tomada de risco imprudente pelos executivos dos bancos que faliram. Agora há pressão sobre o Fed para não fazer mais aumentos de juros. O Banco não sinalizou que vai capitular ante tais demandas.
O câmbio também segue na expectativa da Selic, que será conhecida amanhã após o fechamento do mercado. Porém, o acontecimento da semana para o real será o arcabouço.
Pelo mundo, temores de uma desaceleração econômica e a antecipação de um aumento da taxa do Federal Reserve amanhã manterão os mercados voláteis nesta semana.
No calendário para hoje, teremos, na Europa, mais uma vez, o discurso de Christine Lagarde, presidente do BCE, e o discurso de Enria, membro do BCE.
Bons negócios a todos e muito lucro!