Bom dia, turma do câmbio! A balança comercial chinesa veio com dados fracos e acabou penalizando as moedas de países exportadores de commodities ontem. O Brasil sofreu na parte da manhã com o dólar à vista batendo R$ 4,9415 na máxima do dia. Na parte da tarde o movimento arrefeceu, com os exportadores aproveitando as cotações altas para vender divisas e com realização de lucros por parte dos investidores. O dólar à vista fechou o dia cotado a R$ 4,898 para venda.
Quanto à Ata do Copom, que não poderia deixar de citar aqui, o colegiado avaliou ser pouco provável uma intensificação dos cortes na Selic na próxima reunião. A taxa está atualmente em 13.25%. Para haver uma intensificação adicional do ritmo de ajustes, seriam necessárias “surpresas positivas substanciais que elevassem ainda mais a confiança na dinâmica desinflacionária prospectiva” (palavras da Ata).
Mas essa Ata, que poderia ser considerada pró-real, foi ofuscada pelo exterior. Ainda falando em notícias ruins vindas de fora, a agência de classificação de risco Moody's cortou as notas de vários bancos norte-americanos, o que reascende temores sobre a saúde das instituições financeiras e da economia dos Estados Unidos.
Para hoje, o mercado deve trabalhar na expectativa de dados de inflação nos EUA, os preços ao consumidor. Esse dado pode dar alguma perspectiva dos próximos passos do Fed.
No calendário econômico para hoje teremos, aqui no Brasil, as vendas no varejo de junho e o fluxo cambial estrangeiro. Bons negócios a todos e muito lucro!