Ontem o Fed decidiu aumentar os juros básicos dos Estados Unidos em 0,25 ponto percentual, dissipando os receios de um aumento de 0,5 ponto, isso fez com que o dólar comercial fechasse o dia vendido a R$ 5,093, com queda de R$ 0,066 (-1,27%). Em comunicado, o órgão informou que pretende fazer um ajuste gradual, mas consistente, com seis aumentos em 2022 e, pelo menos, mais três aumentos em 2023. A magnitude das elevações, no entanto, será discutida a cada reunião.
Após o fechamento do mercado, ou seja, vamos ver a reação no câmbio hoje, o Copom decidiu elevar novamente a taxa de juros básica da economia, a Selic. Após reunião de dois dias, os membros definiram por um aumento de 1 ponto percentual, para 11,75% ao ano, conforme esperado pelo mercado.
Além da reunião do Fed, dois fatores internacionais contribuíram para manter a estabilidade no mercado financeiro global. Diplomatas russos e ucranianos anunciaram a elaboração de um plano de negociação de paz. Além disso, o governo chinês anunciou que pretende oferecer mais estímulos econômicos para compensar as medidas de lockdown em regiões do país por causa do avanço da variante Ômicron do novo coronavírus.
A percepção dos investidores é de que com os incentivos econômicos, a demanda por commodities da China tende a se manter alta favorecendo as moedas de países exportadores de matérias-primas em geral, como o Brasil.
Aqui com essa nova taxa Selic a previsão é de mais fluxo de capital entrando e portanto fortalecimento do real. O Bacen ressaltou que diante de suas projeções e do risco de desancoragem das expectativas, é apropriado que o ciclo de aperto continue avançando significativamente em território "ainda mais" contracionista.
Então provavelmente hoje termos real mais valorizado! Puxando na mão contrária, nada de acordo entre Ucrânia e Rússia, então otimismo para o real, mas com um “pé atrás”. Bons negócios a todos!