Bom dia, mercado do câmbio! Ontem, a abertura de vagas dos EUA, apontada pelo relatório Jolts, e a confiança do consumidor americano recuaram. Com isso o dólar à vista fechou o dia cotado a R$ 4,8556 para venda. Esses últimos dados da economia norte-americana reverteram as expectativas do mercado de mais aperto pelo Federal Reserve (Fed).
Mas muita calma nesta hora, ainda temos que observar vários dados que não saíram para termos essa posição consolidada. Índices de preços e consumo pessoal, variação de emprego não-agrícola e as divulgações do PMI são os próximos. Como costumo dizer, no câmbio é um passo de cada vez. Por enquanto, então, é ponto para o real. Ainda que um ponto “meio sútil” rsrs.
E hoje é véspera de Ptax, o que costumeiramente trás volatilidade ao mercado de câmbio pela “briga” entre comprados e vendidos. Com isso, a reação a dados que impactam na taxa de câmbio ficará um pouco deturpada pela manipulação dos players na Ptax de final de mês.
Hoje vamos acompanhar por aqui o IGP-M, que costumamos chamar de inflação do aluguel. Esse índice pode ajudar a precificar os cortes que virão na nossa Selic. Além disso nos EUA a variação de empregos privados precisa ser vista de perto para monitorar os passos seguintes do Fed quanto a taxa de juros por lá.
Uma notícia boa vinda da China (que sempre ajuda o real) foi com relação ao setor imobiliário, que representa cerca de um quarto da economia chinesa. Alguns bancos estatais chineses reduzirão em breve as taxas de juros sobre hipotecas existentes. Mas a recuperação da economia por lá segue bem complicada.
Para hoje, no calendário econômico, vamos ter na Europa a expectativa de inflação e a confiança do consumidor de agosto. No Brasil, o IGP-M mensal de agosto, o IPP (índice de preços ao produtor) e o CAGED (índice de evolução de emprego) de julho e o fluxo cambial estrangeiro. Nos EUA. a variação de emprego privado (ADP) de agosto e as vendas pendentes de moradias de julho.
Bons negócios e muito lucro, turma.