Prezado investidor, tomar posição em câmbio exige “sangue frio” e análise de dados constante aqui e nos EUA para tomada de posição, principalmente em época de guerra e eleição. Portanto análise tudo antes de bater o martelo.
O dia ontem foi de fortalecimento global da divisa norte-americana por expectativas de aperto mais intenso dos juros nos EUA. A moeda subiu 0,55% e fechou cotada a R$ 4,7407 na venda.
Neste momento a demanda mais forte por dólares está relacionada sobretudo à reprecificação para os rumos da política monetária nos EUA. Após falas de algumas autoridades do Fed e do o banco central norte-americano divulgar a ata de sua última reunião de política monetária, a visão do mercado é de que podem ocorrer aumentos mais agressivos nos juros por lá.
Ontem também tivemos aumento do eurono intraday, o que não se sustentou até o final dos negócios, a moeda europeia chegou a subir apoiado pela postura do Banco Central Europeu (BCE), cauteloso com a inflação. O euro se fortaleceu mesmo após a ata do BCE. O documento deixou claro o temor dos dirigentes com a inflação e a possibilidade de que os juros sejam elevados adiante, nesse contexto. Além disso, a guerra na Ucrânia e a consequente pressão sobre a Rússia seguiram como foco importante.
A expectativa de fluxos e elevado diferencial de juros a favor da moeda brasileira continua sim, porém com esse novo cenário de aumento de juros nos EUA, o dólar esta sofrendo uma correção.
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse que o recente movimento de valorização cambial foi influenciado por uma reação rápida da política monetária à elevação de preços, uma surpresa fiscal positiva no curto prazo, ganhos com o comércio de commodities e investimentos em empresas.
Para hoje conheceremos IPCA março e anual, IED ( investimento estrangeiro direto) e fluxo cambial estrangeiro por aqui.
Bom final de semana para todos e que tenham tido uma semana de ganhos!