Bom dia, pessoal que acompanha o câmbio! Vamos aos assuntos que mexem com nosso mercado. Internamente, a política de preços da Petrobras (BVMF:PETR4), a questão fiscal, o futuro da nossa taxa de juros e o arcabouço. Com esse último, há otimismo!
Ontem, em audiência na Câmara dos deputados, o Ministro da fazenda, Fernando Haddad, voltou a tratar do atual patamar da taxa básica de juros, a Selic, definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, e afirmou que um dos fatores que estimularia o crescimento da economia seria um impulso de crédito (ou seja, reduzir os juros). Ele disse ainda que a aprovação pelo Congresso de um novo arcabouço fiscal e da reforma tributária colocarão o Brasil em uma trajetória de crescimento acima da média mundial, ao mesmo tempo em que defendeu uma harmonização entre Fazenda e o Banco Central.
Olhando para Europa, o vice-presidente do Banco Central Europeu, Luis de Guindos, disse que os bancos da Zona do Euro podem se beneficiar menos com as taxas de juros mais alta do que se pensava anteriormente e seus balanços também podem ser prejudicados pelos custos de financiamento mais elevados e pela deterioração da qualidade dos ativos.
Nos EUA, um relatório divulgado pelo Fed de Nova York apontou que os riscos para as perspectivas econômicas em um momento de rápidos aumentos na taxa básica de juros americanas permanecem altos. E vamos aguardar o desfecho da “novela” do teto da dívida americana.
E o dólar à vista fechou o dia ontem cotado a R$ 4,9347, em meio à expectativa por um acordo para ampliação do teto da dívida nos EUA e ao otimismo com a tramitação do novo arcabouço fiscal no Congresso brasileiro.
No calendário econômico de hoje, veremos no Brasil a reunião do CMN. Na Europa, discurso de Christine Lagarde, presidente do BCE. Nos EUA, atividade industrial e pedidos por seguro-desemprego.
Bons negócios a todos e muito lucro!