Mercado segue aguardando a decisão de juros dos EUA. O dólar à vista fechou o dia cotado a R$ 4,7847 para venda. O real foi favorecido pelo avanço de commodities como a soja e o milho nos mercados internacionais, importantes produtos de exportação do Brasil.
As atenções devem ficar voltadas para a reunião de política monetária do Federal Reserve na próxima semana, dia 26. em particular nos sinais sobre os próximos passos, dado que já se espera mais um aumento no encontro do final do mês de 0,25 pp. Agora, um outro ponto de especial atenção do mercado deve ser o orçamento de 2024. O governo planeja propor até agosto mudanças na tributação sobre rendimentos de fundos exclusivos de investimento e o fim da distribuição de Juros sobre Capital Próprio (JCP) por empresas, em iniciativas para engordar o Orçamento do próximo ano. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que irá submeter as alterações na tributação para apreciação do Congresso Nacional em agosto.
Olhando para o exterior, após desaceleração da inflação na Europa, e a queda nos juros dos Treasuries, já há quem considere à perspectiva de que os bancos centrais estejam chegando perto do fim de seus ciclos de aperto monetário.
Por aqui, nas duas primeiras semanas de julho, o Brasil registrou fluxo cambial total positivo de 3,876 bilhões de dólares até o dia 14, em movimento puxado tanto pela via comercial quanto pela financeira.
Calendário econômico para hoje mostrará no Brasil a reunião do Conselho Monetário Nacional. Na Europa, a confiança do consumidor e nos EUA, os pedidos iniciais por seguro desemprego, vendas de casas usadas e índice de atividade industrial. Bons negócios a todos e muito lucro galera do câmbio!