Ontem, o dólar à vista fechou o dia cotado a R$ 5,1697 para venda. Houve fluxo de recursos de estrangeiros direcionado à bolsa brasileira.
Hoje, o presidente do Federal Reserve (Fed, o Banco Central norte-americano), Jerome Powell, falará ao Congresso dos EUA. Dados mostraram que novos pedidos de bens manufaturados nos EUA caíram menos do que o esperado em janeiro. O dado mais esperado da semana será o Payroll, na sexta-feira, que deve providenciar uma direção nova para o dólar. Os investidores estão assustados com as projeções de taxas de juros mais altas por mais tempo por parte de um Fed mais hawkish. Isso é bom para o dólar, mas ruim para as commodities.
Ainda falando do exterior, a China estabeleceu uma meta de crescimento econômico abaixo do esperado para este ano, em torno de 5%. Na Europa, dirigentes do Banco Central Europeu (BCE) reforçaram a possibilidade de alta em 50 pontos-base na reunião de março e de manter o aperto monetário por mais tempo.
Agora, vamos olhar para o Brasil. Ontem, o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que a pasta fechou sua contribuição sobre o desenho do novo arcabouço fiscal do país, detalhando que a implementação da regra envolverá um projeto de lei complementar. Agora, o ministro vai tratar do assunto com a área econômica antes de apresentar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, porque não pode ser uma proposta da Fazenda, e sim uma proposta da sociedade, afinal, envolve uma lei complementar. Vamos acompanhar.
Fernando Haddad disse ainda que está levando ao presidente nomes para potencialmente ocuparem posições de diretoria no Banco Central (BC). As afirmações ocorrem após o encerramento dos mandatos dos diretores de Política Monetária, Bruno Serra, e de Fiscalização, Paulo Souza, no fim de fevereiro.
No calendário econômico, no Brasil, para hoje, teremos o IGP-DI e, nos EUA, o discurso de Powell.
Bons negócios a todos, e que tenham lucro!