Bom dia, mercado do câmbio! O dólar à vista fechou o dia de ontem cotado a R$ 4,8997 para venda. No exterior a narrativa é de que o Fed encerrou o ciclo de aumento de juros e vai iniciar os cortes a partir do primeiro semestre de 2024. À medida que o crescimento do PIB dos EUA diminui e o Fed começar a cortar as taxas de juros, o dólar arrefece. Os dados fracos sobre o setor imobiliário dos EUA ajudaram também na queda dos rendimentos dos treasures.
Na Europa, a presidente do BCE, Christine Lagarde, disse que espera que os juros sejam mantidos altos por mais tempo e que o enfraquecimento das pressões inflacionárias continue.
Para hoje, aqui no Brasil teremos o IPCA-15 de novembro, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a ser avaliado com atenção pelo mercado. Seguimos também de olho no fiscal. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, disse que a pauta do plenário da Casa desta semana inclui o projeto que regulamenta apostas esportivas online, proposta que trata da tributação de fundos exclusivos e offshore. Vamos acompanhar. O governo espera incrementar sua arrecadação em meio à busca da equipe econômica liderada pelo Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de cumprir a meta de zerar o déficit primário em 2024.
Para concluir, o que pesa na taxa de câmbio é: no exterior, a questão do pouso suave da inflação norte-americana; e aqui, a pauta fiscal.
No calendário econômico para hoje teremos no Brasil, como já dito acima, o IPCA-15 é o índice de evolução de emprego do Caged. Nos EUA, acompanharemos a confiança do consumidor de novembro e discursos de membros do Fomc e do Fed.
Muito lucro e bons negócios a todos!