A Ptax de ontem foi de R$ 5,2072. O dólar à vista fechou o dia cotado a R$ 5,2257 na venda, em alta de 0,36%.
Ainda tivemos anúncio de redução dos preços dos combustíveis pela Petrobras (BVMF:PETR4) para compensar o retorno da cobrança de impostos pelo governo federal. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a reoneração dos combustíveis representará 47 centavos por litro para a gasolina e 2 centavos para o etanol. A decisão foi tomada com a intenção de recompor o orçamento público. Haddad explicou também que, para compensar a diferença da tributação passada e a atual, o Ministério de Minas e Energia decidiu aplicar pelos próximos quatro meses o imposto de exportação sobre óleo cru, que passa de zero para 9,2%.
O ministro aproveitou para afirmar que a decisão do governo de retomar a tributação da gasolina e do etanol também foi tomada como uma resposta para sinalizar que está fazendo a "sua parte" para que o Banco Central "reaja". Haddad citou ata do BC que mencionou a questão fiscal como condição para o início da redução da taxa de juros, patamar alvo de críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Vamos ver a repercussão disso hoje no câmbio.
Quanto aos EUA, os mercados financeiros precificam cada vez mais suas expectativas de que o Banco Central dos Estados Unidos aumentará sua taxa de juros de referência overnight nos próximos meses para uma faixa de 5,25% a 5,50%, ante a atual faixa de 4,50% a 4,75%, conforme busca conter a inflação persistentemente elevada. Mas os dados foram fracos ontem. O PMI de Chicago caiu a 43,6 em fevereiro, ante previsão de 45,0. Já o Índice de Confiança do Consumidor recuou de 106,0 em janeiro a 102,9 em fevereiro, ante previsão de 108,5, o que ajudou a reforçar a perspectiva de que o Fed pode não ser tão agressivo no ritmo de altas de juros, o que é positivo para o real.
Para hoje, o calendário econômico prevê na zona do euro, nos EUA e no Brasil o PMI industrial de fevereiro.
Bons negócios a todos, e muito lucro!