Mercado hoje vai monitorar a divulgação de dados de dezembro sobre a geração líquida de postos de trabalho nos EUA - o payroll. Esses dados podem oferecer pistas se o Federal Reserve (Fed) poderá de fato antecipar alta de juros e até mesmo começar a reduzir seu balanço patrimonial.
O enxugamento de liquidez pelo Banco Central americano representa um desafio para os emergentes, inclusive o real, devido ao risco de fuga de capital para os EUA.
O presidente do Federal Reserve de St. Louis, James Bullard, disse ontem, que o banco central poderia aumentar as taxas de juros já em março e que agora a instituição está em uma "boa posição" para tomar medidas ainda mais agressivas contra a inflação, conforme necessário. Os formuladores de política monetária do Fed agora se dividem efetivamente em dois grupos, os que querem apertar a política monetária e os que querem apertá-la ainda mais rapidamente. Que o Fed. Vai apertar a política monetária é fato, a questão agora é a que velocidade.
Ontem o dólar caiu 0,57%, e fechou cotado a R$ 5,6802. Tivemos esse ajuste, apesar de que as preocupações sobre os rumos das contas públicas domésticas neste ano eleitoral continuam no radar do investidor.
A variante Ômicron do coronavírus, menos letal, porém mais transmissível, impulsiona nova onda de casos da covid-19 nos EUA e deixa o mercado em alerta.
Vamos acompanhar os movimentos do câmbio hoje. Bons negócios a todos e excelente final de semana!