Bom dia e boa semana, mercado do câmbio!
O dólar à vista encerrou a semana passada cotado a R$ 4,872 segundo os termômetros da Getmoney. Embora o relatório do Payroll (dados de emprego norte-americano) tenha vindo bem acima das projeções, o que ofuscou esse dado e acabou dando um tom para baixo no dólar foi o PMI de serviços por lá, que caiu para 50,6. As projeções eram que viria acima de 52. Agora o mercado está balizando as apostas sobre quando será o início de corte de juros por lá.
Por aqui, vimos as projeções da Secretaria de Comércio Exterior do Brasil sugerir que, neste ano, o país receberá um volume bastante grande de dólares pela via comercial, o que favorece o equilíbrio das contas externas e ajuda nossa moeda, e consequentemente faria o dólar operar em níveis mais baixos. Quanto às exportações, devem continuar fortes, porém não tanto quanto em 2023. Só que essas não são as únicas variáveis importantes, embora pesem bem no câmbio. A nossa política e a questão fiscal precisam ficar no radar do investidor.
Para esta semana esperamos uma liquidez maior nos negócios e um movimento bom para o câmbio turismo, devido à temporada de férias escolares. O mais importante internamente para o câmbio será a pauta fiscal. Porém, por enquanto, com o recesso, reagiremos ao externo. Números da economia chinesa e norte-americana, guerras e controle da inflação pelo mundo afora.
No calendário econômico para hoje vamos observar no Brasil o tradicional Boletim Focus, divulgado às segundas-feiras. Na Europa, sairão dados de novembro, como taxa de desemprego e vendas do varejo. Nos EUA, acompanharemos apenas a expectativa de inflação ao consumidor e discurso de Bostic, membro do Fomc.
Bons negócios e muito lucro a todos!