Algumas autoridades do Fed começaram a manifestar publicamente preocupação com o fato de que podem ter uma cronograma limitado agora para garantir que a inflação continue assim e dizer que uma série agressiva de aumentos de juros este ano é necessária para conseguir isso.
Ontem o iene renovou mínimas em 20 anos frente ao dólar, como reflexo da política mais relaxada do Banco do Japão.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) cortou projeções para a economia global neste ano e no próximo. A guerra na Ucrânia foi apontada como um dos principais motivos. As previsões mais fracas para a economia global pesou sobre a demanda por ativos arriscados, elevando, em contrapartida, a busca por dólares, considerado ativo de segurança.
O dólar subiu menos no Brasil do que em outros países e não chegou a devolver toda a perda de quase 1% da véspera, com o real protegido pelo "escudo" dos juros domésticos mais altos e dos preços mais elevados das matérias-primas.
O dólar fechou em R$ 4,6667 para venda.
Aqui o mercado está de olho também no risco de piora fiscal das contas do governo por causa das negociações por reajuste dos servidores públicos.
Hoje sairá o IBC-Br e receita tributária no Brasil. Atenção para alguns discursos de membros do Fomc, que deve ser mais do mesmo, afirmando a necessidade de aperto maior na política monetária do Fed para tentar segurar a inflação.
Aqui o juro ainda está bem atrativo para investir. A questão é se vai continuar e por quanto tempo, assim como, o quanto esse diferencial de juros vai compensar com a subidinha de juros dos EUA. Mas eu acho que por enquanto ainda compensa bastante.
Bons negócios, pessoal.