Bom dia, amigos do mercado do câmbio. Hoje vamos operar com a retomada de liquidez após o feriado de Dia do Trabalho nos EUA. O dólar à vista fechou o dia de ontem cotado a R$ 5,6172 para venda, conforme informado pela mesa da Getmoney. Houve leilão extra de swap cambial, mas ainda assim o câmbio ficou acima dos R$ 5,60.
A atual expectativa do mercado é sobre quanto será a magnitude do corte de juros do dia 18 de setembro a ser anunciado pelo Fed. Nesta semana o payroll, relatório do mercado de trabalho americano, será o catalizador dessas apostas. Por aqui, o mercado está contando com aumento de juros em 0,25%. Nossa Selic atual está em 10,5% ao ano.
Eu não faço parte desses economistas, pelo menos por enquanto. Meu voto é em manutenção de juros no Brasil em setembro, e não acho que será uma decisão unânime pelos membros do colegiado. Mas, se o dólar continuar subindo, aí sim me juntarei a eles e também acharei que o Banco Central terá que subir juros. Vamos acompanhar.
Pensem comigo, corte de juros nos EUA e aumento ou manutenção aqui faz com que venha fluxo de capital para cá e valoriza o real. O famoso carry trade. Precisamos olhar atentamente os números que sairão até dia 18, e assim tentar saber o quanto disso já está precificado no câmbio. Falaremos disso em breve.
No calendário econômico para hoje teremos, antes do mercado abrir no Brasil, o IPC da Fipe de agosto. Às 9h00 conheceremos o PIB do segundo trimestre. Na zona do euro acompanharemos discurso de Jochnick, membro do conselho fiscal do BCE (11h00). Nos EUA sairá o PMI industrial de agosto (10h45) e gastos da construção de julho (11h00).
Bons negócios a todos e muito lucro.