A semana começou com pouca liquidez no câmbio devido ao feriado nos EUA, porém reagindo forte ao estresse interno com relação a Petrobras (SA:PETR4). O pedido de demissão do presidente-executivo ajudou a impulsionar o dólar.
Os receios sobre o impacto que políticas monetárias mais restritivas nos países desenvolvidos podem ter na economia global somaram se as tensões internas e a tempestade estava formada. O dólar à vista fechou cotado em R $ 5,1878 para venda. Durante o dia, a moeda tentou, mas não alcançou os R$ 5,20, algumas vezes.
O momento é de cautela para os mercados. Com o aumento recente nas taxas de juros dos EUA, a renda-fixa norte-americana fica mais atraente para investidores estrangeiros, o que tende a beneficiar o dólar, custos de empréstimos mais altos nos Estados Unidos elevam os temores de investidores de uma provável desaceleração econômica ou até de recessão em escala global, diminuindo o apetite por ativos arriscados, como moedas de países emergentes. Parece que a economia mundial sofrerá nos próximos anos com menor crescimento.
Hoje, o foco de investidores estará na ata do último encontro de política monetária do Banco Central do Brasil. (aumentou a taxa Selic em 0,50 ponto percentual, a 13,25%). Vamos ver na ata qual o ritmo pretendido daqui pra frente.
Continuamos acompanhando a guerra entre Rússia e Ucrânia, que parece até piorar ao invés de caminhar para o final. Amanhã, será a reunião de política monetária do Banco Central Europeu e seguimos monitorando dados de inflação ao longo da semana.
Boa sorte, mercado!