Boa semana, leitores das análises diárias do mercado de câmbio. O dólar à vista encerrou a semana passada cotado a R$ 5,7156 para venda, conforme informado pela mesa de câmbio da corretora Getmoney.
Foi um dia de agenda esvaziada no Brasil. Durante a semana que passou, o presidente Lula apresentou o projeto de tributar os dividendos enviados ao exterior para compensar parte da isenção do pagamento do Imposto de Renda de quem recebe até R$5. 000,00 mensais. Nos EUA, a expectativa segue em torno do início das cobranças de tarifas comerciais recíprocas a partir 2 de abril.
No ano o dólar já caiu 7,50%. Os juros por lá foram mantidos em uma faixa de 4,25% a 4,5%, apesar de terem aumentado a previsão de inflação e diminuído as perspectivas de crescimento para este ano. Se a atividade econômica mostrar sinais de enfraquecimento, Jerome Powell, chair do Fed, disse que pode haver redução de juros.
Para esta semana acompanharemos a ata da última reunião de política monetária do Bacen. O mercado tentará achar sinais que indiquem a taxa terminal de juros e qual será a trajetória da política monetária no decorrer deste ano. É provável que o tom dovish do comunicado possa alterar a expectativa para a Selic final de 2025 de 15% para 14,75%. Vamos acompanhar a interpretação dos economistas para a ata.
No calendário econômico para hoje vamos acompanhar na Inglaterra e na zona do euro, antes do mercado abrir, os PMIs composto industrial e de serviços de março. No Brasil sairá o tradicional Boletim Focus, com as projeções do mercado financeiro para os principais índices (8:25 hrs), e a Receita Tributária Federal de janeiro (10:30 hrs). Nos EUA também saem os PMIs industrial, global e de serviços de março. Além disso, teremos discurso de Bostic, membro do Fomc (14:45 hrs), e discurso de Barr, vice presidente de supervisão do Fed (16:10 hrs).
Bons negócios a todos, muito lucro e uma excelente semana.