Bom dia e boa semana, mercado do câmbio. O dólar à vista fechou a semana passada cotado a R$ 5,7109 para venda, conforme informado pela mesa de câmbio da Getmoney corretora.
A semana foi encerrada com o mercado precificando como certo o início do ciclo de corte de juros nos EUA para setembro. O que deu essa confiança foram os números do Payroll que saíram por lá, bem mais fracos do que o esperado, demonstrando que a econômica está desacelerando, o que permite que o Fed tome a decisão. Para ficar claro aqui, quando um país corta juros a moeda do país “cai” em relação às outras, como visto com a libra esterlina na semana passada. O contrário também é verdadeiro, como visto com o iene.
Aqui, quando os juros dos EUA forem cortados, o real vai se valorizar pelo movimento de carry trade (o diferencial de juros entre os países). O que então poderia fazer com que isso não ocorra? O nosso risco fiscal, a escalada do conflito no Oriente Médio e o andamento na disputa das eleições norte-americanas. Além disso, teremos a saída de Campos Neto da presidência do Banco Central e a composição do colegiado ficará de maioria indicada pelo atual governo. Isso pode ser visto pelo mercado como uma equipe com tendências políticas. Vamos acompanhar.
Amanhã sairá a Ata do Copom, referente à última decisão unânime sobre manutenção da nossa Selic em 10,5% ao ano. Vamos ver se conseguimos identificar pistas sobre os próximos passos da condução da taxa de juros por aqui.
No calendário econômico para hoje teremos antes do mercado abrir, na Zona do Euro, os PMIs de serviço e composto, a confiança do consumidor de agosto e o IPP de junho. Por aqui sairá o tradicional Boletim Focus (8h25). Às 10h00, conheceremos os PMIs composto e de serviços de julho e às 12h30 a Receita Tributária Federal de junho. Nos EUA, acompanharemos os PMIs composto e de serviços de julho (10h45).
Bons negócios a todos, muito lucro e uma maravilhosa semana!