Bom dia, mercado do câmbio! O dólar à vista fechou o dia cotado a R$ 5,6439 para venda, conforme informado pela mesa da Getmoney corretora.
Ontem foi um dia bem volátil, tanto para o dólar, quanto para o euro. A divulgação de um PIB Brasil mais alto do que a expectativa do mercado demonstrou a força da atividade econômica por aqui e a possibilidade de pressões inflacionárias. Neste cenário, aumentou a possibilidade de alta de juros no Brasil em setembro. Nos EUA, saíram dados mais fracos do que o mercado esperava quanto ao PMI industrial de agosto, e colaboraram para o cenário de corte de juros por lá.
O petróleo e o minério de ferro no mercado internacional despencaram, com isso nossa moeda sofreu o revés na taxa de câmbio. De manhã o real estava indo bem, pela divulgação do PIB por aqui, mas depois devolveu tudo operando em cima do exterior. O real era para estar bem melhor devido ao carry trade, mas a nossa moeda sofre forte ataque especulativo, e cada hora é uma coisa que não colabora. Ou o fiscal, ou o exterior.
No Japão o iene se valorizou com com sinalizações de alta da taxa de juros. Olhando para a China, os analistas estão pessimistas quanto à recuperação econômica do gigante asiático. No fiscal brasileiro, o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, continua buscando meios de arrecadar mais para bancar a gastança. Agora falam em atualização de bens imóveis para compensar a desoneração da folha neste ano.
Para hoje, teremos no calendário econômico na zona do euro, antes do mercado abrir, os PMI composto e de serviços de agosto e o IPP de julho. No Brasil sairá a produção industrial de julho (9:00 hrs), PMIs composto e de serviços de agosto (10:00 hrs) e o fluxo cambial estrangeiro (14:30hrs). Nos EUA, teremos a balança comercial de julho (9:30 hrs), ofertas de empregos Jolts, encomendas à indústria de julho (ambos 11:00 hrs) e o Livro Bege (15:00 hrs).
Bons negócios a todos e muito lucro.