Bom dia, mercado do câmbio. O dólar à vista fechou o dia de ontem cotado a R$ 5,7735 para venda, conforme informado pela mesa da Getmoney corretora.
Foi um dia de mais do mesmo. O mercado continua no aguardo do tal pacote de corte de gastos, que não sai nunca. Ontem Geraldo Alckmin, vice-presidente da República, disse que o presidente Lula afirmou que vai cumprir rigorosamente o arcabouço fiscal e o déficit primário será zero. Além disso, que vem aí uma política fiscal rigorosa. Vamos ver.
Por aqui provavelmente teremos um ciclo mais longo de alta de juros no país, de acordo com a última Ata do Copom. A alta da Selic aqui ajuda o real pelo diferencial de juros, mas devido à fatores externos, como a eleição de Trump e a guerra no Oriente Médio, e ao atraso no pacote fiscal, não está refletindo tanto quanto era para ser no câmbio.
O efeito Trump está derrubando moedas como a libra e euro também. A expectativa de um governo protecionista nos EUA (aumento de tarifas de importação e corte de impostos) está colocando o dólar cada vez mais forte mundo a fora.
Para hoje, o IPC de outubro nos EUA pode impactar na taxa do dólar. E, obviamente, quando e como vier o pacote fiscal aí sim veremos algum reflexo no câmbio.
No calendário econômico para hoje acompanharemos no Brasil o crescimento do setor de serviços de setembro (8:00 hrs), a confiança do consumidor de novembro (13:00 hrs) e o fluxo cambial estrangeiro (14:30 hrs). Nos EUA, o IPC de outubro (10:30 hrs), discursos de Williams, membro do Fomc (11:30 hrs), e de Logan, do Fed (11:35 hrs), discurso de Schmid, do Fed (15:30 hrs) e balanço orçamentário de outubro (16:00 hrs).
Bons negócios a todos e muito lucro!